SINER BUSCA PARCEIROS INTERNACIONAIS PARA ATENDER O PRÉ-SAL
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
Com sede em Carapicuíba, na grande São Paulo, a Siner tem atuado na fabricação de produtos e prestação de serviços ligados à geração e distribuição de energia em vários setores. Recentemente, um dos segmentos que tem despertado interesse da companhia é o de óleo e gás. Como resultado disso, a companhia está trabalhando para elevar sua partição dentro do setor petrolífero. Segundo o diretor comercial da Siner, Francisco Caiafa, a empresa está em negociações avançadas com parceiros internacionais para obtenção de tecnologias que poderão ser utilizadas no pré-sal. O executivo também afirma que a companhia tem condições de atender às demandas de empresas EPCistas e das futuras refinarias Premium da Petrobrás.
Quais são as soluções da empresa para o mercado energético?
Nossa companhia atua fabricando produtos e prestando serviços ligados à geração e distribuição de energia para os mercados sucroalcooleiro, metroviário e também de óleo e gás.
Como estão os negócios dentro do setor de petróleo e gás natural?
A nossa empresa é nova dentro deste segmento. No ano passado, participamos do comissionamento de sistemas de geração da P-23, P-37, P-38, P-43, P-47 e P-48. Neste ano, estamos em negociações com empresas EPCistas, apresentando soluções para os pacotes de elétrica e automação.
Existe previsão de contratos relacionados ao pré-sal?
Sim, nós esperamos demanda por parte do pré-sal e, por isso, estamos buscando parcerias com fornecedores estrangeiros de tecnologia, visando atender às especificidades do pré-sal com condições bem sofisticadas. Temos algumas negociações em estágio bem avançado e esperamos poder divulgá-las em breve.
Que tipo de equipamento fabricado pela empresa pode ser utilizado pela indústria de óleo e gás?
Dentre outros produtos, as nossas soluções em Eletrocentros, equipamentos muito utilizados pela Petrobrás, têm despertado muito interesse junto ao público.
Atualmente, qual setor tem sido o carro-chefe da Siner?
Hoje, o nosso principal negócio é o fornecimento para empresas EPC voltadas à indústria sucroacooleira.
E como tem sido os negócios no setor de geração de energia?
A Siner é responsável por identificar todos os elementos envolvidos na operação da usina, desde aqueles que em tese seriam problemas para o meio ambiente, até os mais nobres. Ainda nesse sentido, dominamos uma tecnologia de origem alemã que permite desenvolver usinas térmicas que utilizam lixo como combustível.
Qual foi o contrato mais recente neste segmento?
Desde o início de 2013, estamos fornecendo painéis de baixa tensão para UTE Baixada Fluminense, em Seropédica. No Brasil, somente a Siner produz esses equipamentos.
Quem são os principais clientes da Siner? A companhia tem atuação no exterior?
Alguns dos nossos clientes são o Grupo Odebrecht, ETH Bioenergia, Usina Santa Isabel, CPFL Renováveis , Alstom Brasil, entre outros. A Siner também tem negócios fora do país, com realização de serviços e fornecimentos em países como Argentina, Colombia, Venezuela, Chile, Panamá, República Dominicana, México, Nigéria e Angola.
Quais são os planos para o futuro?
A nossa meta é fomentar nossos negócios na área de óleo e gás e tornar a Siner numa importante parceira das empresas EPCistas do setor. A Petrobrás precisa de energia, principalmente nas novas refinarias Premium que estão por vir, e nós temos condições de atender às demandas dessas unidades.
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