SÍRIA LANÇA UM MÍSSIL CONTRA ISRAEL QUE EXPLODE A CERCA DE 30 QUILÔMETROS DE REATOR NUCLEAR SECRETO
Um Oriente Médio cada vez mais tenso. A síria lançou um míssil que explodiu no sul de Israel , perto de um reator nuclear secreto israelense perto de Dimona. O ataque fez disparar as sirenes de alerta. Um porta-voz militar israelense identificou o projétil como um míssil terra-ar SA-5 disparado pelas forças sírias contra aeronaves israelenses. O míssil não alcançou o objetivo de acertar qualquer alvo israelense, ultrapassou o a área de Dimona, a cerca de 200 km da fronteira com a Síria, e explodiu a 30 km de distância do reator. As sirenes que soaram durante a noite na área de Dimona se seguiram a semanas de tensão elevada entre Israel e o Irã, um aliado próximo do presidente sírio Bashar al-Assad, em meio a renovadas negociações globais sobre o programa nuclear de Teerã.
Durante semanas, a mídia israelense disse que as defesas aéreas ao redor do reator de Dimona e do porto de Eilat no Mar Vermelho estavam sendo reforçadas em antecipação a um possível ataque de míssil de longo alcance ou drone pelas forças apoiadas pelo Irã. O ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, disse que o míssil antiaéreo foi disparado da Síria durante um ataque israelense contra “ativos que poderiam ser usados para um ataque potencial contra Israel”. Gantz disse que os sistemas anti-mísseis de Israel tentaram interceptar o SA-5, mas não tiveram sucesso: “Na maioria dos casos, conseguimos outros resultados. Este é um caso um pouco mais complexo. Vamos investigar e seguir em frente.” O míssil explodiu no ar.
Em resposta, Israel lançou mais ataques noturnos dentro da Síria, visando várias baterias de mísseis, incluindo a que disparou o SA-5. A agência de notícias estatal da Síria disse que o sistema de defesa aérea do país interceptou foguetes israelenses sobre os subúrbios de Damasco “e derrubou a maioria deles”. Quatro soldados ficaram feridos e houve alguns danos materiais. Os alvos foram próximos à cidade de Dumair, cerca de 40 quilômetros a nordeste da capital, onde milícias apoiadas pelo Irã estão presentes.
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