SUBSEA 7 FECHA 2020 COM FATURAMENTO DE US$ 6,2 BILHÕES E PREVISÃO DE EXECUTAR OPERAÇÕES DE US$ 4 BILHÕES EM 2021
A multinacional norueguesa Subsea 7, uma das líderes globais na entrega de projetos offshore e serviços para o mercado de energia, encerrou 2020 com resultados positivos, apesar dos impactos sofridos pelo setor. A empresa contabilizou a entrega de 20 projetos para 15 clientes em 10 países. A Subsea 7 gerou EBITDA ajustado de US$ 337 milhões no ano passado, equivalente a uma margem de aproximadamente 10%. Um comunicado da empresa aponta que apesar do ambiente incerto, a carteira de trabalho da Subsea 7 cresceu 20% para US$ 6,2 bilhões, resultado de uma forte presença no mercado de energias renováveis offshore e o foco no mercado de petróleo e gás. A unidade de negócios SURF e Convencional avançou em vários projetos no quarto trimestre. No Brasil, a embarcação Seven Seas (foto principal) completou seu escopo do Projeto Lapa NE, com a francesa Total. No geral, a utilização da frota ativa da Subsea 7 foi de 82% no quarto trimestre, em comparação com 71% no período do ano anterior, impulsionada pela alta utilização de embarcações Life of Field e PLSVs no Brasil.
A receita do quarto trimestre foi de US$ 1 bilhão, um aumento de 14% em comparação com o período do ano anterior, refletindo a maior atividade em Renováveise Heavy Lifting, parcialmente compensada pela redução da atividade em SURF e Convencional. Em 2020, a Subsea 7 registrou novos pedidos de aproximadamente US$ 3,7 bilhões. A carteira no final de dezembro de 2020 era de US$ 6,2 bilhões, dos quais US$ 4,0 bilhões devem ser executados este ano. A Subsea 7 opera no Brasil há mais de 35 anos e conta com mais de 1.100 colaboradores distribuídos em bases operacionais no Espírito Santo, em Rio das Ostras (RJ) e em Niterói (RJ), além de um escritório na cidade do Rio de Janeiro.
A empresa identificou que as licitações para projetos de petróleo e gás recomeçaram em um nível mais baixo durante o segundo semestre de 2020 e continuam nesse ritmo em 2021. As regiões com maior atividade incluem a Noruega, onde os incentivos fiscais estimularam um aumento na atividade de engenharia em estágio inicial, o Golfo do México, predominantemente focado em tie-backs de baixo custo, e no Brasil, com os grandes campos do Pré-Sal. Além disso, a Subsea 7 foi selecionada como fornecedora preferencial para vários projetos offshore, incluindo Bacalhau (BR), Scarborough (UK), Pecan (GHA) e Rovuma (TAN).
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