TCU PODE INCLUIR GRAÇA FOSTER NO PROCESSO DE PASADENA
O Tribunal de Contas da União deixou o nome da presidente da Petrobrás, Graça Foster, de fora do acórdão referente à compra da refinaria de Pasadena, e agora estuda incluí-la no processo. A mudança se deve a um erro do tribunal, que não citou o nome de Graça entre os que compunham a diretoria da estatal no período posterior à compra da unidade nos Estados Unidos, mas quando ainda houve decisões relativas à aquisição.
Graça foi diretora de gás e energia da Petrobrás de 2007 a 2012, sendo que o TCU, em um dos detalhamentos apontando prejuízo para a estatal, referente a uma decisão de 2009, citou Nestor Cerveró e Ildo Sauer como responsáveis. No entanto, Sauer tinha deixado a petroleira em 2007, enquanto Cerveró tinha ido para a BR Distribuidora em 2008. No lugar dos dois estavam Graça Foster e Jorge Luiz Zelada.
O ministro do Tribunal de Contas da União José Jorge, relator do caso, afirmou que o acórdão poderá ser revisto, caso fique comprovado que houve algum “equívoco”.
Aprovado por unanimidade pelo plenário do TCU, o texto afirma que houve prejuízo de US$ 792,3 milhões para a Petrobrás com a compra da refinaria de Pasadena e levou ao bloqueio de bens, por um ano, de 11 executivos apontados como responsáveis, a maioria deles membros da diretoria da estatal à época da aquisição.
Ontem foi publicado no Diário Oficial da União o acórdão, que transformou o processo em tomada de contas especial, para decidir se os executivos citados terão que ressarcir a Petrobrás pelo prejuízo total estimado.
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