MULTINACIONAIS VÃO APRESENTAR NOVAS TECNOLOGIAS PARA EXPLORAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS NA OTC

partha gangulyAo passo que a crise vem pesando sobre novos investimentos em exploração, a competitividade está em foco hoje na indústria internacional de óleo e gás. A busca por um cenário economicamente viável para projetos de inovação vem sendo impulsionada por empresários do mundo todo e será debatida durante a OTC – Offshore Technology Conference -, maior feira de petróleo do mundo, que acontecerá entre os dias 2 e 5 de maio em Houston (Texas). Com foco no desenvolvimento da cadeia tecnológica para o segmento de exploração, será realizado no dia de abertura o seminário “Perspectivas de Energia e o Futuro das Inovações para Águas Profundas em um Ambiente de Custos Competitivos”, que irá colocar em pauta novas saídas para manter vivas as operações da indústria. O encontro, que irá analisar estudos inéditos do setor energético e abordar temas como o investimento em startups, será ministrado pelo diretor de Inovação Tecnológica da Baker Hughes, Partha Ganguly (foto).

O painel será realizado entre as 14h e as 16h30, reunindo fornecedores, acadêmicos e investidores da cadeia global de óleo e gás. Em meio à crise, o objetivo é comum aos diversos setores: retomar a competitividade da indústria para impulsionar o volume de projetos inovadores no mercado. No médio prazo, a solução pode estar no aumento da eficiência operacional para reduzir custos, e é sob esse foco que também falarão o gerente de projetos da Schlumberger, Indranil Roy, e o vice-presidente de Tecnologias de Poços e Instalações da Shell, Thomas Moroney.

Além deles, tem presença marcada no seminário o diretor do instituto de pesquisa MIT Energy Initiative, Robert Armstrong, assim como o diretor de Completações da Schlumberger, Olivier Le Peuch, o professor do MIT, Kripa Varanasi, e o diretor de Tecnologia e Marketing da Baker Hughes, Derek Mathieson. Os palestrantes também irão debater questionamentos levantados pela plateia.

Diante dos impactos do baixo preço do barril, o segmento de exploração vem sendo o principal afetado pelo corte de projetos na indústria global de petróleo. Em seu mais recente relatório, a Baker Hughes informou que o número de sondas de perfuração ativas em todo o mundo sofreu nova queda, saindo de um total de 1.018 unidades em fevereiro para 985 em março. No período de um ano, 266 embarcações de exploração foram desativadas. Os piores resultados advém hoje da América do Norte: no mesmo período, o Canadá foi responsável por aposentar 123 sondas, ao passo que os Estados Unidos perderam mais 54 unidades.

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