TOTAL REGISTRA CRESCIMENTO DE 4% EM SUA PRODUÇÃO NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Mesmo em um cenário adverso, com a crise do petróleo atingindo todas as empresas do setor, a Total aumentou em 4% sua produção no último trimestre. O crescimento foi apresentado na divulgação dos resultados, empurrado principalmente pela entrada em produção de nove projetos ao longo de 2015, além de Laggan-Tormore, no Reino Unido, e Vega Pleyade, na Argentina.
Ao todo, foram produzidos 2,479 mil barris de óleo equivalente (kboe/d) no primeiro trimestre, mesmo com o fechamento de empreendimentos no Iêmen e Nigéria. Em comparação com os meses de outubro, novembro e dezembro do último ano, a produção subiu 5%.
Na área de downstream a companhia francesa também ficou satisfeita com seu desempenho, mantendo os níveis alcançados um ano atrás, mesmo com uma redução na margem de lucro, devido a uma queda de 37% no petróleo Brent entre o primeiro trimestre de 2015 e deste ano.
Nos três primeiros três meses do ano a Total investiu US$ 4,6 bilhões, de um total de US$ 19 bilhões planejados para todo o ano. Os gastos operacionais vêm sendo reduzidos, com o objetivo de economizar US$ 900 milhões ao longo ano. Mesmo valor que a companhia recebeu com a conclusão da venda de ativos, incluindo o gasoduto Fuka, no Mar do Norte, e 20% do campo de Kharyaga, na Rússia.
Os resultados foram acompanhados de uma declaração do CEO, Patrick Pouyanné (foto), que destacou o objetivo da Total em manter uma taxa de 4% de crescimento de produção ao longo de 2016. Para isso, conta com a entrada em operação de um empreendimento de gás natural liquefeito em Angola, o projeto de Incahuasi, no Peru, até o meio do ano, além do campo de Kashagan, no Mar Cáspio.
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