TOTALENERGIES TOMA DECISÃO FINAL DE INVESTIMENTO EM PROJETO DE LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL NO TEXAS

A francesa TotalEnergies e seus parceiros tomaram uma decisão final de investimento para desenvolver a primeira fase do projeto de liquefação de gás natural Rio Grande LNG, no sul do Texas. A primeira etapa do empreendimento abrange três trens de liquefação, com capacidade total de 17,5 milhões de toneladas por ano e investimento de US$ 14,8 bilhões. O comissionamento da planta está previsto para 2027.

Os parceiros da TotalEnergies no projeto são a Global Infrastructure Partners, a NextDecade, a GIC e a Mubadala. O empreendimento será financiado por contribuições de capital dos parceiros e por uma contribuição de dívida de um consórcio de bancos internacionais não divulgado. A Bechtel recebeu o contrato de engenharia, aquisição e construção.

A TotalEnergies adquirirá uma participação de 16,67% na joint venture responsável pela primeira fase do projeto e alocará US$ 1,1 bilhão em contribuições de capital. A empresa também terá uma participação de 17,5% na NextDecade por um valor total de US$ 219 milhões. A TotalEnergies adquiriu a primeira parcela de 5,06% em junho e deve aumentar a participação para 12,47% nos próximos dias. Ela adquirirá a terceira parcela de 5,03% antes do final de 2023.

“Estamos muito satisfeitos com esta decisão final de investimento que nos permite iniciar a construção desta nova planta de liquefação de GNL nos Estados Unidos, para a qual a TotalEnergies contribuirá com sua experiência no desenvolvimento de grandes projetos de GNL”, disse o presidente e CEO da petroleira francesa, Patrick Pouyanne. “Este projeto dá à TotalEnergies acesso ao GNL competitivo graças aos seus baixos custos de produção. O GNL dessa primeira fase aumentará a capacidade de exportação da TotalEnergies nos EUA para mais de 15 milhões de toneladas por ano até 2030 e, portanto, nossa capacidade de contribuir para a segurança do gás na Europa e fornecer aos clientes na Ásia uma forma alternativa de energia com metade da emissão do carvão”, acrescentou.