TYSSENKRUPP PERSEGUE META DE EMPRESA NEUTRA EM CARBONO E AUMENTA INVESTIMENTOS NO HIDROGÊNIO | Petronotícias




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TYSSENKRUPP PERSEGUE META DE EMPRESA NEUTRA EM CARBONO E AUMENTA INVESTIMENTOS NO HIDROGÊNIO

1q1q1qA thyssenkrupp  determinou um política interna para se tornar uma empresa neutra em carbono até 2050. E definiu duas metas globais para a sustentabilidade ambiental dos seus negócios, baseadas no Acordo de Paris, a fim de reduzir as suas emissões de CO2 e ajudar os clientes a alcançarem a neutralidade em carbono. Até 2030, a companhia vai diminuir em cerca de 30% as emissões de gases de efeito estufa de sua produção e na compra de energia, bem como reduzir as emissões do uso de suas soluções em 16%. Nas operações siderúrgicas na Alemanha, a empresa implantou um projeto inovador chamado Carbon2Chem, que converte os gases da produção de aço (ricos em CO2) em matérias-primas químicas valiosas que podem ser usadas para produzir, por exemplo, combustíveis e fertilizantes. A tecnologia foi financiada pelo governo alemão.

Outra tecnologia inovadora é a utilização do hidrogênio, em substituição ao carvão, para produzir aço neutro em carbono. No processo, injeta-se hidrogênio (H2), em substituição ao coque siderúrgico (produzido a partir do carvão), no fundo do poço de um em um dos altos-fornos para se produzir o ferro-gusa (matéria-prima para a fabricação do aço). A vantagem é que a injeção de coque carvão produz CO2, já o uso do hidrogênio gera vapor de água. Neste ponto do processo de produção é possível reduzir até 20% de CO2. O objetivo da thyssenkrupp Steel é expandir gradualmente a utilização do H2 a todos os seus altos-q1qq1qfornos na Alemanha.

No Brasil, a empresa segue o planejamento global e está implantando uma série de medidas para melhorar a eficiência energética e gestão de resíduos nas plantas. No entanto, a grande aposta está no desenvolvimento local de tecnologias sustentáveis para os setores automotivo e de plantas químicas. Paulo Alvarenga, CEO da thyssenkrupp na América do Sul, disse que  “A mudança climática afeta a todos nós e é preciso mobilizar recursos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento que sejam capazes de assegurar o sucesso sustentável também para os nossos clientes.

A substituição dos combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, por fontes limpas de energia, como solar e eólica, é o caminho para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Neste cenário surgem novas tecnologias que permitem acelerar a participação das energias limpas na matriz energética, ao mesmo tempo em que suprem a demanda por matérias-primas verdes para diversas cadeias de produção na indústria química. É o caso do hidrogênio verde, que tem zero emissão de carbono e é um elemento-chave nessa evolução. “No Brasil, enxergamos um grande potencial de aplicação do hidrogênio verde no setor petroquímico para a produção de fertilizantes à base de amônia com “pegada zero de carbono”. A partir da nossa tecnologia de eletrólise da água, conseguimos usar energia elétrica de fontes renováveis com um investimento equivalente ao do processo tradicional, hoje realizado a partir de gás natural”, complementou Alvarenga.

DDDSAtualmente, mais de 90% do hidrogênio produzido no mundo – equivalente a mais de 40 milhões de toneladas – é obtido a partir de fontes fósseis, principalmente o petróleo. Apenas 4% são originados a partir da eletrólise da água, o que reforça o grande potencial existente para a produção de hidrogênio verde a partir desse processo. O hidrogênio verde pode ser armazenado e depois usado para abastecer redes de gás e veículos movidos a células de hidrogênio ou empregado como matéria-prima na produção de amônia, metanol e gás natural sintético. Lembrando que o metanol é amplamente usado na fabricação do biodiesel, importante combustível para o transporte de cargas e mobilidade urbana no Brasil.

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