UBERABA SEDIARÁ A PRIMEIRA FÁBRICA DO BRASIL DE FERTILIZANTES A PARTIR DO HIDROGÊNIO VERDE | Petronotícias




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UBERABA SEDIARÁ A PRIMEIRA FÁBRICA DO BRASIL DE FERTILIZANTES A PARTIR DO HIDROGÊNIO VERDE

atlasO projeto de construção da primeira fábrica no Brasil de fertilizantes a partir do hidrogênio verde acaba de receber a concessão do terreno do poder público, com a aprovação esta semana pela Câmara dos Vereadores de Uberaba (MG), município que receberá o empreendimento da empresa Atlas Agro. Com investimentos totais de 850 milhões de dólares (ou cerca de R$ 4,3 bilhões), a nova fábrica deve ter a obra iniciada em 2024 e a conclusão prevista para meados de 2027. Com a concessão do terreno, a companhia obtém segurança jurídica para iniciar ainda este ano os projetos de engenharia.

A medida do legislativo de Uberaba também prevê a isenção fiscal para o empreendimento, incluindo remissão do IPTU do terreno por dez anos. Outro incentivo foi a isenção do recolhimento de ISSQN incidentes sobre os serviços de engenharia, bem como a redução para 2% da alíquota do imposto a ser recolhido pela empresa ou por terceiros por ela contratados. Para o diretor de operações da Atlas Agro, Rodrigo Santana, o projeto em Uberaba integra o plano estratégico da companhia de serarea pioneira na descarbonização da indústria de fertilizantes no Brasil: “Temos planos de construir de sete a nove plantas de fertilizantes nitrogenados verdes no Brasil, ajudando a reduzir a dependência dos fertilizantes importados no País”.

A planta inédita vai utilizar uma matriz 100% sustentável de geração de eletricidade, a partir de fontes renováveis, tais como a solar e eólica, que serão usadas para produção do hidrogênio verde, amônia verde e os fertilizantes nitrogenados com zero carbono. Quando concluída, a fábrica terá uma capacidade de produção para 500 mil toneladas por ano de fertilizantes para atender os clientes da região. “Temos cartas de interesse de compra assinados com vários clientes e deveremos concluir os acordos de fornecimento de fertilizantes nitrogenados zero carbono nos próximos meses”, afirma Santana.

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