UCRÂNIA LANÇA DRONES EXPLOSIVOS CONTRA UM OLEODUTO RUSSO ENQUANTO XI JINPING VISITA VLADIMIR PUTIN EM MOSCOU | Petronotícias





UCRÂNIA LANÇA DRONES EXPLOSIVOS CONTRA UM OLEODUTO RUSSO ENQUANTO XI JINPING VISITA VLADIMIR PUTIN EM MOSCOU

OLEODUTOUm drone militar atacou uma estação de bombeamento de petróleo para o oleoduto Druzhba perto da fronteira ucraniana.  O oleoduto é um dos maiores oleodutos do mundo, atravessa a região de Bryansk, na Rússia, a várias dezenas de quilômetros da fronteira com a Ucrânia. “As forças armadas da Ucrânia, usando um UAV, atacaram o território da estação de bombeamento de petróleo Novozybkov da Transneft. Não houve vítimas”, escreveu o governador da região de Bryansk, Alexander Bogomaz, no aplicativo de mensagens Telegram. Bogomaz disse que serviços de emergência foram mobilizados para o local e que a eletricidade foi desligada nas cidades próximas por razões de segurança. Ele não relatou nenhuma vítima. As autoridades cortaram a eletricidade de cinco aldeias vizinhas enquanto os investigadores investigam o ataque, disse Bogomaz.  O oleoduto Druzhba, construído pelos soviéticos, um dos principais oleodutos de exportação da Rússia, fornece petróleo para a Alemanha, Polônia, Hungria, Eslováquia e República Tcheca. As regiões da Rússia que fazem fronteira com a Ucrânia relataram regularmente ataques transfronteiriços nos 13 meses desde que o Kremlin enviou tropas para seu vizinho pró-Ocidente. Kiev não confirmou nem negou a responsabilidade por esses incidentes.

O líder chinês Xi Jinping chegou ao Kremlin nesta terça-feira (21) para conversas formais com o presidente russo, Vladimir Putin, com o conflito na Ucrânia sendoxi um assunto observado de perto na agenda. Xi entrou no Kremlin em um tapete vermelho e foi saudado por uma banda militar e uma delegação de altos funcionários russos, incluindo Putin, enquanto ambas as nações buscam aliados para neutralizar o poder ocidental. A visita do líder chinês a Moscou foi vista como um impulso para Putin, que está sob sanções ocidentais e sujeito a um mandado do Tribunal Penal Internacional.  O Kremlin disse que os dois líderes discutirão propostas apresentadas pela China para encerrar mais de um ano de combates na Ucrânia, e que as negociações provavelmente terminarão com Xi e Putin assinando uma série de acordos. “Somos grandes potências vizinhas”, disse o presidente chinês. Moscou e Pequim intensificaram a cooperação nos últimos anos, ambas impulsionadas pelo desejo de contrabalançar o domínio global dos Estados Unidos. A China e a Rússia muitas vezes trabalharam em sintonia no Conselho de Segurança da ONU, usando seu poder de veto como membros permanentes do conselho para se opor ao Ocidente. O ataque da Rússia à Ucrânia também aprofundou os temores entre as potências ocidentais de que a China possa um dia tentar assumir o controle da ilha autogovernada de Taiwan, que Pequim vê como parte de seu território.

Durante a visita, a gigante russa de energia Gazprom anunciou que atingiu um nível recorde de volume diário de gás fornecido à China através do gasoduto Power of Siberia nesta terça-feira(21). O anúncio foi feito enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, recebe o colega chinês, Xi Jinping, no segundo dia de uma visita de Estado com os líderes que devem assinar acordos em áreas como a integração econômica. “Em 20 de março, o pedido da China para o fornecimento de gás russo através do gasoduto Power of Siberia excedeu significativamente as obrigações contratuais diárias existentes“, disse a empresa em comunicado. “A Gazprom entregou os volumes solicitados e estabeleceu um novo recorde histórico para o fornecimento diário de gás à China.” A China emergiu cada vez mais como um parceiro econômico importante para a Rússia desde que o Ocidente impôs várias rodadas de sanções a Moscou por sua invasão da Ucrânia no ano passado. As entregas através do oleoduto Power of Siberia, no Extremo Oriente da Rússia, atingiram um recorde histórico de 15,5 bilhões de metros cúbicos no ano passado, disse o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak.  Até 2025, Moscou pretende mais do que dobrar as exportações por meio do oleoduto para 38 bilhões de metros cúbicos por ano.

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