UNIDADE DE HIDROTRATAMENTO DA REPAR SOFRE PEQUENO INCÊNDIO, SEM FERIDOS E SEM DANOS ÀS INSTALAÇÕES | Petronotícias




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UNIDADE DE HIDROTRATAMENTO DA REPAR SOFRE PEQUENO INCÊNDIO, SEM FERIDOS E SEM DANOS ÀS INSTALAÇÕES

ManguinhosA Unidade de Hidrotratamento e Hidrossulforização (UHDS) U-2631 da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR), registrou um princípio de incêndio após vazamento de óleo diesel em uma área de alta pressão. O acidente não foi reportado oficialmente pela Petrobrás. No momento do incidente, segundo informação da Federação Única dos Petroleiros,   apenas um operador era responsável por toda a unidade. O trabalhador teve de chamar reforços para controlar a situação. O evento ocorreu na madrugada do último sábado (13), mas ninguém se feriu e não houve danos às instalações.

Segundo informações do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro-PR/SC),  o episódio revelou a falta de efetivo na Repar, que integra o plano de privatização de refinarias da atual gestão da Petrobrás. A planta passou por um processo intenso de redução do número de trabalhadores em 2017: “A precarização do trabalho foi agravada com a medida da Petrobrás chamada demanda reduzida, que prevê, em caso de ausência de um trabalhador, o posto de trabalho será absorvido pelos demais, sob a alegação de reduzir os serviços. Na realidade, porém, isso não ocorre, uma vez que as rotinas de trabalho seguem as mesmas. O que acontece, de fato, é a redução ainda maior do efetivo em determinado dia.”

 A estratégia foi adotada pela gestão da Petrobrás, segundo os petroleiros,  “para evitar dobras de turno e, assim, diminuir pagamentos de horas extras. No entanto, resulta em vários riscos, como o agravamento da estafa de trabalhadores, já abarrotados de ocupações em razão da redução de efetivo, e falta de equipes para atuar em situações de emergência.” Os petroleiros dizem que a redução de pessoal que vem sendo promovida pela Petrobrás vem aumentando sistematicamente o risco das operações de uma indústria que já é de alto risco. E o cenário de segurança vai piorar ainda mais com a venda das refinarias pela empresa. E não apenas para os trabalhadores, mas também para as comunidades do entorno.

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