PETROBRÁS PROMETE AUMENTAR INVESTIMENTOS APÓS RECURSOS APLICADOS VOLTAREM AO PATAMAR DE 2006
A Petrobrás encerrou o ano de 2018 com um recorde negativo no que diz respeito ao seu volume de investimentos nominais. A empresa declarou ter desembolsado US$ 13,4 bilhões no período. Este é o menor volume aplicado desde 2006, quando a estatal investiu cerca de US$ 15,4 bilhões. O mercado, claro, sentiu o impacto. A Petrobrás é o maior player da indústria brasileira de óleo e gás e seus investimentos são fundamentais para a cadeia fornecedora nacional. O resultado desse menor volume de recursos ainda é sentido pelo setor. Mas, recentemente, o presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, disse que a meta da empresa é investir US$ 105 bilhões no próximo quinquênio – o que seria equivalente a, pelo menos, US$ 21 bilhões por ano.
A declaração de Castello Branco, dada durante audiência na Câmara dos Deputados, em Brasília, eleva a previsão de investimentos da Petrobrás em relação ao que foi definido no Plano de Negócios e Gestão (PNG) 2019-2023. O documento indicava US$ 84,1 bilhões previstos para o intervalo. Desse total que consta no PNG 2019-2023, um montante de US$ 68,8 bilhões seria destinado ao setor de exploração e produção. Essa, aliás, tem sido outra área que também tem sofrido uma redução gradativa de recursos ao longo dos últimos anos.
Em 2018, o segmento de E&P da companhia teve investimentos nominais de US$ 11,5 bilhões, o que representa uma queda de 7% na comparação com o ano anterior. O volume também é o menor desde 2007. Em outros tempos, a Petrobrás chegou a investir US$ 27,5 bilhões em E&P, como aconteceu em 2013. No entanto, a crise do preço do barril e também os desdobramentos da Lava-Jato jogaram a estatal em uma crise profunda, retraindo a capacidade de aplicação de recursos.
Apesar disso, os investimentos em desenvolvimento da produção da Petrobrás, em 2018, foram de R$ 32,4 bilhões, um aumento de 9% em relação ao ano anterior em função, principalmente, da entrada em operação de novos sistemas: P-74, P-75, P-69 e o FPSO Campos dos Goytacazes. Dentro do horizonte do PNG 2019-2023, como já anunciado pela companhia, estão previstos ainda pelo menos outras 11 plataformas de produção que estão já estão contratadas, em contratação ou em planejamento, aumentando a expectativa do mercado em torno de novos investimentos da Petrobrás.
Das novas plataformas previstas, sete serão instaladas no pré-sal da Bacia de Santos e uma no pré-sal da Bacia de Campos, com previsão de aporte pela Petrobrás de US$ 27 bilhões nos próximos cinco anos. A Bacia de Campos, a propósito, é outra área que deve também receber atenção especial daqui em diante, especialmente em decorrência dos campos maduros.
Conforme noticiado, o presidente da Petrobrás afirmou que a empresa investirá, somente no estado do Rio de Janeiro, US$ 57,9 bilhões ao longo dos próximos cinco anos. Deste total, US$ 20 bilhões serão destinados à revitalização de áreas da Bacia de Campos.
Na velocidade que o “gestor” Castello Branco vende precisos ativos em absoluta dissonância com o discurso que faz, poucas áreas ou ativos sobraram para que os investimentos tornem aos níveis que levará a Petrobras produzir o óleo de hoje (60% da produção nacional).
O gestor vende campos produtores, campos descobertos e pouco desenvolvidos e importantíssimas acumulações descobertas e ainda não completamente delimitadas.
Para onde iremos?
O fato é que a economia está em frangalhos e desemprego grassa, graças as atuações de gestores tipo Pullen Parente e agora Castello Branco.
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