RELATÓRIO ANUAL DA ELETRONUCLEAR MOSTRA SUAS CONQUISTA E O ESFORÇO DA EMPRESA PARA SUPERAR AS DIFICULDADES
O Relatório Anual 2021 da Eletronuclear destaca os temas mais relevantes para os diversos públicos de interesse da organização. Entre eles, estão Angra 3 e a Unidade de Armazenamento Complementar a Seco de Combustível Irradiado (UAS) e traz um panorama dos aspectos EESG – sigla em inglês usada para se referir às práticas econômicas, ambientais, sociais e de governança de uma empresa. O relatório foi construído com base em quatro eixos: a definição da matriz de materialidade, a elaboração do conteúdo e definição do design gráfico; o processo em que uma terceira parte independente avalia e atesta se as práticas descritas estão condizentes com as ações exercidas na companhia; e, por último, a aprovação pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração da Eletronuclear. A empresa diz que “o documento foi desenvolvido com base nos princípios do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que norteiam as estratégias e metas de negócio das empresas Eletrobrás.”
O Relatório tem 113 páginas e mostra que o ano de 2021 foi o segundo da pandemia de covid-19, o que representou um desafio ainda maior para a corporação. Além disso, lembra que o país enfrentou uma crise hídrica acentuada e revela que os reflexos desse período “ainda vão ecoar durante algum tempo, inclusive no mercado de energia.” A publicação traça a relação da Eletronuclear com esses fatores e como eles influenciaram os resultados esperados e as metas estabelecidas. Apesar de ter sido um ano desafiador, o Presidente da Companhia, Leonam Guimarães diz que a empresa conseguiu um avanço expressivo com relação aos objetivos traçados: “Mais uma vez, nosso corpo funcional provou sua capacidade e comprometimento, que são características próprias de todo o grupo Eletrobrás.”
Entre os destaques do ano passado, estão os avanços na agenda de Angra 3, incluindo a publicação do edital para a contratação do consórcio que dará reinício às obras da unidade e a autorização para o reajuste da tarifa da usina, essencial para a viabilidade econômica do empreendimento: “Também é importante frisar o desempenho financeiro da companhia no período, com Ebitda positivo de R$ 842,2 milhões.” A conclusão da UAS foi outro marco para a empresa, juntamente com a transferência de 288 elementos combustíveis usados oriundos da piscina de Angra 2 para a unidade. Destaca-se ainda o atendimento às exigências de segurança da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) para o Programa de Extensão da Vida Útil de Angra 1. Leonam destaca que “Esses dois acontecimentos – aliados à retomada efetiva da construção de Angra 3 e ao planejamento da quarta usina nuclear brasileira pelo Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 – demonstram a contribuição significativa da geração elétrica nuclear para manter a matriz elétrica brasileira limpa e segura como é hoje e continuará sendo no futuro, quando a economia mundial atingir níveis de descarbonização elevados.”
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