CRISE NO EQUADOR SE AGRAVA COM INDÍGENAS COMANDADOS PELA ESQUERDA FECHANDO ACESSO ÀS REFINARIAS DO PAÍS | Petronotícias




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CRISE NO EQUADOR SE AGRAVA COM INDÍGENAS COMANDADOS PELA ESQUERDA FECHANDO ACESSO ÀS REFINARIAS DO PAÍS

equador protestoO presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou uma redução nos preços da gasolina extra, eco country e diesel em 10 centavos por galão, mas uma redução que fica aquém da exigida pelo setor indígena, que cumpre o 14º dia de uma greve. A Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE), por meio de seu principal dirigente, Leonidas Iza, exige o cumprimento de uma agenda de 10 pontos, entre os quais o principal estabelece a redução do preço da gasolina extra de 2,55 para US$ 2,10 o galão e diesel de US$ 1,90 a US$ 1,50. Lasso disse em uma rede nacional que “todos consideram que o preço do combustível se tornou a pedra angular que mantém o conflito, bem comum e da paz cidadã”. Ele ainda acrescentou que “os equatorianos que buscam o diálogo encontrarão um governo com a mão estendida, aqueles que buscam o caos, a violência e o terrorismo a força total da lei”.

O Ministério da Energia alertou em comunicado oficial que os níveis críticos na produção petrolífera colocam o setor em risco de uma paralisação total, se a esquerdaedquador pres continuar a obstruir estradas que impedem a passagem da logística para os poços petrolíferos. Diante de uma diminuição de mais de 50% na produção de hidrocarbonetos, que se situa nos 520 mil barris por dia, as perdas econômicas cresceram para 120 milhões de dólares, segundo o comunicado. Cada dia de paralisação representa entre 40 e 50 milhões de dólares de perdas no setor produtivo, disse o ministro da Produção, Julio Prado.

Guillermo Lasso enfatizou que o país deve voltar à normalidade, mas alertou que fará as devidas denúncias no Ministério Público para que os crimes cometidos durante as manifestações não fiquem impunes. Em meio à crise política, a Assembleia Nacional retomou a sessão em que se debate o pedido de destituição presidencial devido a uma grave crise política e comoção equador 3interna, promovida pelo grupo de oposição Union por la Esperanza (UNES), ligado ao ex-presidente esquerdista Rafael Correa.

Até agora, as deliberações foram marcadas por discursos condenando uma suposta tentativa de golpe e a coincidência de pedir ao presidente Lasso correções e atenção às necessidades da população. Fernando Villavicencio, próximo ao bloco do governo, revelou que em diálogo com o presidente sugeriu a redução do preço do combustível e disse ainda “que ele tem que responder às demandas do movimento indígena”. No entanto, Villavicencio atacou o líder indígena Leonidas Iza e garantiu que “o que está atrás não são os 10 pontos, aqui está um golpe forjado”.

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