ABIOGÁS CONSIDERA QUE A NOVA LEI DO GÁS PODERÁ REVOLUCIONAR O SETOR COM A CRIAÇÃO DE MUITAS OPORTUNIDADES
A regulamentação da Lei do Gás publicada por meio do Decreto do Governo Federal, traz uma grande expectativa do mercado, com repercussões em novos investimentos e expectativa de um desenvolvimento sem precedentes para o setor. É um enorme avanço inclusive para o biogás e o biometano como equivalentes ao gás natural. A Abiogás publicou uma nota expressando o sentimento da associação, que o Petronotícias vai replicar alguns trechos. Segundo cálculos da ABiogás, o Brasil tem um potencial de produção 120 milhões de m³/dia de biometano, caso os resíduos gerados pela agroindústria e pelo saneamento fossem aproveitados. Hoje, a produção é de cerca de 500 mil m³/dia. Veja a nota:
“ A ABiogás acredita que o novo marco legal do gás natural é de extrema importância para o país ao possibilitar a criação de um mercado dinâmico, com atração de investimentos, ampliação da infraestrutura e a retomada da competitividade da indústria nacional. Para a Associação, o biogás terá grande destaque por apresentar diversas contribuições ao setor energético, em especial aos objetivos do programa Novo Mercado de Gás. O biogás pode contribuir muito para o desenvolvimento do mercado, representando:
- Aumento da oferta do biocombustível em regiões ainda não integradas por meio de rede de gasodutos (interiorização do gás)
- Criação da demanda e atração de investimentos regionais
- Ampliação do número de players, favorecendo a competitividade
- Substituição de combustíveis poluentes para uso industrial, comercial e veicular, em especial do óleo diesel em frotas de veículos pesados (caminhões e ônibus) e maquinário agrícola
- Acréscimo da oferta de gás nacional evitando a importação e a necessidade de infraestrutura de portos e escoamento
- Mitigação de emissões, sendo o único combustível com pegada negativa de carbono
- Geração de energia limpa, com operação equivalente a uma termelétrica, mas com combustível 100% renovável
- A Previsibilidade de preços, uma vez que os preços são transacionados em reais, sem exposição aos mercados internacionais de commodities ou ao câmbio.”
Deixe seu comentário