ABSOLAR SE REÚNE COM O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA E APRESENTA PROPOSTAS PARA ALIVIAR CRISE HÍDRICA
Representantes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) se reuniram nesta semana com o Ministério de Minas e Energia para tratar de alternativas para a crise hídrica no país. A entidade levou propostas para o enfrentamento do quadro atual, entre as quais estão ações para o segmento de geração própria de energia solar, em telhados de edifícios e pequenos terrenos (geração distribuída); e também para o setor de grandes usinas solares (geração centralizada).
No caso da geração distribuída, a Absolar sugeriu um incentivo do governo federal à geração de energia solar feita por investimentos diretos dos próprios consumidores em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Segundo a associação, isso aumentaria a capacidade instalada do segmento em poucos meses.
A Absolar propôs também que o governo tenha uma ação mais presente junto às distribuidoras de energia elétrica, de modo a destravar novos projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos. Ainda de acordo com a entidade, só em Minas Gerais, há cerca de 500 megawatts à espera da liberação das concessionárias.
Já em relação às usinas de grande porte, a associação recomendou a realização de novos leilões de energia com participação da fonte solar. A justificativa é que os empreendimentos possuem prazo rápido de implementação (um ano e meio, em média) e preços-médios mais competitivos entre as fontes renováveis.
“Tanto as grandes usinas quanto os pequenos sistemas em telhados contribuem para aliviar a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas e diminuir o acionamento de termelétricas fósseis, mais caras e poluentes. Isso ajuda a reduzir a demanda por eletricidade no País, especialmente nos horários de pico de consumo do sistema, entre 11h e 18h”, explicou o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia.
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