ACORDO DE COOPERAÇÃO FECHADO PELA EMBRAPII COM A COLÔMBIA CORRE RISCO DE NÃO SE CONCRETIZAR POR DIVERGÊNCIA POLÍTICA
A Empresa Brasileira de Inovação Industrial (EMBRAPII) e o Serviço Nacional de Apredizaje (SENA) da Colômbia firmam parceria para fomentar o desenvolvimento de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) entre os dois países. O encontro para a assinatura ocorreu de forma virtual durante a “II Comisión Mixta De Cooperación En Ciencia Y Tecnología Entre La República De Colombia Y La República Federativa Del Brasil”, com a participação de Jorge Guimarães, diretor-presidente da EMBRAPII e Luis Ernesto Duran, diretor (E) de promoção e relações corporativas SENA. A parceria pretende abrir chamadas que unam empresas colombianas e brasileiras no desenvolvimento de produtos e processos inovadores. A proposta pretende, assim, promover a integração do conhecimento e a cooperação técnica entre as indústrias de ambos os países.
A ideia é que o acordo seja realizado por meio das seguintes modalidades: mobilidade de empreendedores e pesquisadores, troca de experiências sobre programas de inovação, intercâmbio de informações sobre possíveis avaliadores de projetos, desenvolvimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento voltados para as demandas do setor industrial das duas nações. Está tudo muito bom, está tudo muito bem, mas dificilmente esse acordo irá para frente. Os dois lados, que foram bem intencionados, vão esbarrar numa questão fundamental: a eleição do novo presidente da Colômbia, o ex- guerrilheiro e ex-narcotraficante, Gustavo Petro. Ativista de ultra esquerda. Com certeza os negócios com a Colômbia vão esfriar especialmente. Ou a Embrapii esfria o acordo e espera um outro momento ou vai passar para segunda divisão no governo Bolsonaro.
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