ACORDO DE LENIÊNCIA COM A SBM NÃO SERÁ MESMO VALIDADO
Foi confirmado nesta quinta-feira(6) que os procuradores brasileiros não aceitaram definitivamente a decisão alinhavada no dia 1 de setembro quando rejeitaram o acordo de leniência com a SBM para evitar processos por corrupção relacionados com contratos com a Petrobrás. O caso já está no Conselho Superior do Ministério Público para nova apreciação, enviado pela Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal, que não concordou com a homologação do acordo feito entre autoridades brasileiras, Petrobrás, SBM Offshore e SBM Holding. Serão feitas correção dos problemas apontados ou, alternativamente, dê prosseguimento à investigação. O acordo envolveu, além da Procuradoria da República, no Rio de Janeiro, o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle e a Advocacia-Geral da União.
O acordo foi firmado em 15 de julho deste ano e estipulava o fim das investigações de pagamento de vantagens indevidas pela SBM a empregados da Petrobrás, que poderiam resultar em ações civis públicas de improbidade administrativa. Previa, ainda, o pagamento de US$ 162,8 milhões e compensação de US$ 179 milhões a Petrobrás; US$ 6,8 milhões ao Ministério Público Federal e US$ 6,8 milhões ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Na visão dos subprocuradores-gerais da República que analisaram o caso, uma das falhas do acordo de leniência é a ausência de informações e elementos que possam contribuir para a investigação dos atos de improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal.
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