AGÊNCIA DE ENERGIA ATÔMICA ESCOLHE A UNIVERSIDADE DE COIMBRA PARA PESQUISAR RADIOISÓTOPOS

swswswssQuem demorar muito tempo para desenvolver habilidades na produção, investigação e desenvolvimento de radioisótopos e radiofármacos, vai ficar para trás. Recentemente, mostramos aqui no Petronotícias os investimentos que o Canadá está fazendo para produzir Molibidênio-99 através do reator de uma de suas usinas nucleares. Agora,  pela primeira vez, Portugal vai colaborar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), dedicando um centro colaborador na Universidade de Coimbra para fazer suas pesquisas. A designação do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade foi considerada bastante rara, porque, segundo a universidade, em todo o mundo existem apenas mais cinco entidades na área da produção de radioisótopos e tecnologias da radiação. Além de Coimbra, os outros centros colaboradores da Agência Internacional na área da produção de radioisótopos e tecnologia de radiação os institutos nacionais de ciências e tecnologias nuclear, ficam na França, Indonésia, México, Polônia e Estados xssxxsxsUnidos.

A colaboração foi oficializada numa cerimônia por videoconferência realizada a partir da sede da Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena, na Áustria. Na conferência participaram o reitor da UC, Amílcar Falcão (foto principal), o diretor do ICNAS, Antero Abrunhosa, Najat Mokhtar, vice-diretora e chefe do Departamento de Ciências e Aplicações Nucleares da AIEA e Melissa Denecke, diretora da Divisão de Ciências Físicas e Químicas da agência. Amílcar Falcão, disse que a nomeação da unidade orgânica da Universidade de Coimbra como Centro Colaborador “é um reconhecimento da excelência da investigação feita no ICNAS e vai abrir swswsportas para outras colaborações internacionais, ao colocar o ICNAS nas mesas das reuniões onde se decidem temas importantes para todo o mundo”.

O acordo prevê a colaboração formal entre duas instituições, por um período de quatro anos renováveis, nos campos da produção, investigação e desenvolvimento de radioisótopos e radiofármacos. Concretamente, o ICNAS vai assumir “um duplo papel de aconselhamento da Agência e comitês de peritos e de participação nos programas de formação internacionais”, explicou, Francisco Alves, investigador responsável pelo projeto.

A vice-diretora da agência, Najat Mokhtar (foto à esquerda), destacou o fato da instituição ter, pela primeira vez, um centro colaborador em Portugal, considerando que se trata de “uma grande conquista e um aqsqssreconhecimento pelo apoio do ICNAS às atividades” da agência da ONU.  Melissa Denecke, também da agência, afirmou que  “O conhecimento especializado do ICNAS será uma mais-valia para a IAEA nas importantes áreas de produção, investigação e desenvolvimento de radioisótopos e radiofármacos”.

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