AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA DIZ QUE RADIAÇÃO EM MÁSCARAS DE PROTEÇÃO CONTRA A COVID NÃO É EFICAZ

Celina_HorakAgência Internacional de Energia Atômica (AIEA)  revelou que a  radiação é uma ferramenta eficaz para esterilizar equipamentos de proteção individual (EPI),  muito procurada durante a pandemia do COVID-19, mas não funciona  para as  máscaras respiratórias. Neste caso, a radiação   enfraquece seus filtros. A AIEA analisou as descobertas de cinco instituições que testaram o uso de radiação ionizante – raios gama e elétrons – para esterilizar máscaras respiratórias usadas, como os modelos N95 e FFP2 comumente usados por médicos. Celina Horak, especialista em processamento de radiação da AIEA, disse que  “Muitos governos buscam expandir a disponibilidade de EPI esterilizando-os com produtos químicos, luz UV ou radiação. As máscaras faciais são de particular interesse, pois são indispensáveis para os funcionários do hospital, mas também são usadas na população em geral para proteção durante as compras ou no transporte público”.

As máscaras N95 e FFP2 filtram pelo menos 95% das partículas externas transportadas pelo ar, mas diferem das máscaras cirúrgicas, que na maioria das vezes sasasprotegem outras pessoas contra as próprias emissões respiratórias do usuário. Byungnam Kim, chefe das instalações de irradiação do Instituto de Tecnologia de Radiação Avançada do Instituto de Pesquisa de Energia Atômica da Coréia, que realizou testes usando feixes de elétrons, disse que as máscaras não mostraram mudanças significativas no ajuste ou mudanças estruturais mensuráveis quando expostas à dose de 24 kGy de radiação necessária para matar vírus e bactérias, mas a capacidade de filtragem foi significativamente comprometida. Aproximadamente 50% dos produtos de saúde, como luvas, seringas e roupas de proteção de uso único, são esterilizados com raios gama, raios de elétrons ou raios-X antes do uso.

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