AMANCO WAVIN BATEU RECORDE DE VENDAS EM MEIO À PANDEMIA E ESPERA CRESCER DOIS DÍGITOS EM 2021 | Petronotícias




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AMANCO WAVIN BATEU RECORDE DE VENDAS EM MEIO À PANDEMIA E ESPERA CRESCER DOIS DÍGITOS EM 2021

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

2. Daniel Neves, Diretor-geral da Wavin no BrasilA Amanco Wavin se saiu bem no último ano no Brasil e espera continuar sua expansão ao longo de 2021. A empresa conseguiu crescer quase três vezes mais do que o mercado em 2020, além de ter conquistado 2.500 novos clientes ao longo do período. Outro feito importante foi o recorde de vendas no segundo semestre, conforme revelou o diretor-geral da Wavin no Brasil, Daniel Neves. O executivo lembra que o fato de as pessoas passarem mais tempo em casa na quarentena acabou trazendo um impacto positivo para o ramo de construção: “Houve um aumento na busca por conforto e isso gerou um crescimento das demandas por pequenas reformas, o que promoveu o aquecimento das vendas do varejo da construção. Devido a esse cenário, fechamos o ano de 2020 com um aumento de cerca de 20% nas nossas vendas”, disse o executivo. Para este ano, a Amanco Wavin está esperando por um cenário positivo, de olho no aquecimento do mercado imobiliário, na mudança da relação das pessoas com suas casas, no marco regulatório do saneamento e, também, nas concessões de ativos de infraestrutura do Governo Federal à iniciativa privada. “Sim, estamos otimistas para 2021 e acreditamos que será melhor que 2020. Acreditamos que, apesar da pandemia, a construção civil será um dos segmentos com maior crescimento pela característica das necessidades de desenvolvimento do País”, acrescentou. Neves ainda revelou que a previsão é que a empresa tenha uma expansão de dois dígitos em 2021.

Gostaria de começar nossa entrevista perguntando sobre como foi o ano desafiador de 2020 para a empresa. De que forma a pandemia impactou os negócios e as vendas da companhia?

As vendas para o varejo da construção civil ficaram comprometidas nos 20 primeiros dias da pandemia, durante o mês de abril (mais precisamente), devido ao fechamento dos estabelecimentos comerciais. Com a reabertura gradativa do comércio e a crescente necessidade das reformas e pequenos reparos para as pessoas se sentirem mais confortáveis em casa, foi possível retornar à normalidade a partir do mês de maio.

Já as vendas relacionadas à infraestrutura e construtoras seguiram de forma regular por serem segmentos considerados essenciais.

No geral, em 2020, podemos afirmar que crescemos quase três vezes mais do que o mercado, conquistamos mais de 2500 novos clientes e batemos recorde de vendas, no segundo semestre do ano.

De que maneira vocês superaram o momento de baixa da economia vivido no ano passado em virtude da Covid-19?

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Unidade da Amanco Wavin em Santa Catarina

No início da pandemia, desenhamos diversos cenários e trabalhamos em cima de um cenário conservador, por isso, tivemos uma redução de projeção para o ano. A partir daí, revisitamos nossas estratégias periodicamente e, com a reabertura das lojas do varejo da construção, avaliamos uma melhora no cenário para o setor. Para completar, como a pandemia provocou uma mudança de comportamento social, fazendo com que as pessoas ficassem mais tempo em casa, houve um aumento na busca por conforto e isso gerou um crescimento das demandas por pequenas reformas, o que promoveu o aquecimento das vendas do varejo da construção. Devido a esse cenário, fechamos o ano de 2020 com um aumento de cerca de 20% nas nossas vendas.

Superado o ano de 2020, queria ouvi-lo sobre as perspectivas para 2021, sobretudo para os setores de infraestrutura e indústrias.

Vislumbramos um cenário positivo para os próximos meses, com geração de empregos e investimentos por parte da iniciativa privada. Nossa expectativa se baseia no aquecimento do mercado imobiliário, na mudança da relação das pessoas com a casa, no marco regulatório do saneamento e, também, nas concessões de ativos de infraestrutura do Governo Federal à iniciativa privada. Segundo estimativas do Ministério de Infraestrutura, em 2021, a previsão é de novas parcerias com o setor privado, com cerca de R$ 100 bilhões em investimentos no Brasil.

Existem muitas previsões no mercado – divulgadas também na imprensa – sobre o crescimento da construção civil em 2021 no Brasil. A Amanco Wavin também trabalha com essa premissa? E qual será o impacto disso em seus negócios?

small_sumareSim, estamos otimistas para 2021 e acreditamos que será melhor que 2020. Acreditamos que, apesar da pandemia, a construção civil será um dos segmentos com maior crescimento pela característica das necessidades de desenvolvimento do País, pois temos um déficit de 8 milhões de moradias e mais de 100 milhões de pessoas sem acesso a coleta de esgoto, além das oportunidades de desenvolvimento das grandes obras para modernização de portos, aeroportos, estradas e etc.

Para 2021, qual será a estratégia adotada pela companhia para expandir seus negócios no Brasil e alcançar o crescimento?

A estratégia é seguir o trabalho que temos feito nos últimos anos. Como exemplo, o nosso crescimento foi sempre acima da média de mercado, por meio de ações como conquista de novos clientes, lançamento de produtos e investimento nos clientes atuais para aumentarem o sell out.

Falando em crescimento, poderia compartilhar conosco as previsões de crescimento para o ano de 2021? Se possível, poderia também detalhar se pretendem fazer novos investimentos ao longo deste ano?

Esperamos uma expansão de dois dígitos em 2021. Sobre os investimentos, temos o propósito de construir ambientes saudáveis e sustentáveis e, desta forma, estamos atentos às oportunidades que podem agregar valor e nos ajudar a tornar as cidades preparadas para o futuro.

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