APESAR DAS DIFICULDADES, VENEZUELA TEM RECEBIDO EQUIPAMENTOS E NAFTA PARA AUMENTAR SUA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO
Apesar de todas as dificuldades a PDVSA está conseguindo receber peças do Irã e da Rússia para retomar sua produção de petróleo, mesmo aos trancos e barrancos. A estatal venezuelana está aumentando sua produção gradativamente, dando um beijinho no ombro para as sanções econômicas dos Estados Unidos. Por enquanto, desafiar os esforços dos americanos para isolar o controle do regime do ditador Maduro tem dado certo. Um superpetroleiro foi visto descarregando Nafta, possivelmente iraniana, no porto venezuelano de José, necessária para refinar o petróleo pesado que a Venezuela produz. A origem da carga, no entanto, não está assegurada, porque o petroleiro teria desligado o transponder. O porto de escala mais recente do navio-tanque de bandeira panamenha foi no Sri Lanka, país do Oceano Índico, de acordo com o documento.
A Venezuela ainda produz apenas pouco mais de 500 mil barris e está fazendo planos para triplicar esta produção. Dona das maiores reservas de petróleo do mundo, a Venezuela tem lutado para aumentar sua produção sob o peso de sanções. Constantes quebras de equipamentos, falta de manutenção e roubo de peças, além da escassez de produtos químicos cruciais para o refino e uma crise humanitária sem precedentes, deixaram o país em uma situação terrível social e economicamente. Em função das características do petróleo produzido no país, para refinar, os venezuelanos precisam diluir o óleo com Nafta, que não produzem. Esta dependência externa fez a produção entrar em colapso. Desde que os Estados Unidos aumentaram as sanções contra a Venezuela, em janeiro de 2019, o país comprou petróleo e combustíveis do Irã e da Nigéria.
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