APÓS PLEITO DA ABDAN, TRANSPORTE AÉREO DE RADIOFÁRMACOS GANHOU PRIORIDADE NO BRASIL

cunhaA medicina nuclear brasileira conquistou um importante avanço nesta terça-feira (2). O Comando da Aeronáutica passará a dar prioridade para decolagem e pousos de aviões que transportam radiofármacos entre os aeroportos brasileiros. Na prática, isso significa que esses produtos, que possuem um prazo de meia-vida relativamente curto, passam a ter a mesma prioridade que órgãos doados para transplante. A inclusão de radiofármacos nessa lista de itens com preferência para pousos e decolagens foi atendido pela Aeronáutica após um pleito apresentado pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN).

O trabalho em conjunto do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) com a ABDAN, através do Grupo de Trabalho (GT) 10 tem dado grandes passos para melhorarmos o atendimento ao povo brasileiro”, comemorou o presidente da associação, Celso Cunha (foto). Para lembrar, conforme noticiamos por aqui, o GSI participou dessa articulação, junto ao Ministério da Defesa, para a revisão de Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA), de forma a dar prioridade para decolagem e pouso de aviões que transportem radiofármacos.

Radiofarmaco

Radiofármaco FDG-18F, usado para diagnóstico de câncer

Como se sabe, os radiofármacos são elementos essenciais para a saúde do brasileiro, pois são usados em Medicina Nuclear para diagnóstico e terapia de várias doenças, com especial atenção para o câncer. Um exemplo é o FDG-18F, que pode ser usados para diferenciar lesões benignas de malignas, detectar tumores primários e recorrentes, entre outras finalidades. Seu tempo de meia-vida física é de apenas 109,7 minutos.

A novidade foi muito comemorada dentro do setor de medicina nuclear, que vê a nova norma como um avanço importante no atendimento à população brasileira. “Estamos mudando a história da Medicina Nuclear brasileira. A ABDAN ouve os pleitos da medicina nuclear, analisa e encaminha ao GSI fazendo sugestões de como resolver as dificuldades. Temos tido significantes avanços nas suas soluções. Temos que agradecer sobremaneira o GSI e toda sua equipe”, comentou Ana Célia Sobreira, membro da ABDAN.

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