ARGENTINA DECIDE PROCURAR PETRÓLEO PERTO DAS MALVINAS DEPOIS DE REESTATIZAR SUAS EMPRESAS DE ENERGIA

AQAAQAQANo caminho da contramão. Enquanto o Brasil decide vender as ações da Eletrobrás, o presidente da Argentina, Alberto Fernández (foto principal), publicou um decreto revogando as privatizações de empresas de energia e termelétricas realizadas em 2017 durante o governo de seu antecessor Mauricio Macri. O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) foi assinado por grande parte do gabinete, incluindo os ministros das Relações Exteriores e da Economia, Felipe Solá e Martín Guzmán, barrando a alienação da Dioxitek, Transener e as termelétricas Manuel Belgrano e San Martín (Timbúes). A medida cria uma insegurança jurídica que afasta ainda mais investimentos estrangeiros no país.

Felipe Sóla

Felipe Solá

A medida também implementa a gestão da Integração Energética Argentina (IEASA) na importação de gás da Bolívia para não cair em inadimplência contratual. Além disso, atribui uma concessão para buscar petróleo próximo às Ilhas Malvinas e lhe outorga o controle de duas importantes e modernas termelétricas, com ciclos combinados que estão entre as mais eficientes do sistema.

A decisão foi considerada pelo próprio governo como sendo estratégica para o país, que está buscando sair da estagnação com investimentos públicos na área da produção e por meio da suspensão da dívida de quase 200 bilhões de dólares. O decreto de Macri  autorizava a  venda, cessão ou transferência das ações estatais da Citelec (que controla a Transener) onde o Estado compartilha participação com a Pampa Energia.

Martín Guzmán

Martín Guzmán

O decreto anulado de Macri também possibilitava a alienação da Central Dique, da Central Térmica Guemes, as ações da Central Puerto, da Central Térmicas Patagônica e a transportadora elétrica Transpa, as termelétricas Manuel Balgrano I e II; José de San Martín (Timbúes), Vuelta de Obligado e Guillermo Brown, Belgrano e Timbúes. A antiga Enarsa passará a controlar 65% da termelétrica Manuel Belgrano, localizada em Campana, na província de Buenos Aires, e 68% de Tumbués na província de Santa Fé. As duas usinas foram construídas no governo do ex-presidente Néstor Kirchner.

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Custódio
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Custódio

Ta aí um verdadeiro patriota que está pensando no futuro da nação!

Pedro Tavares
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Pedro Tavares

Boa sorte pros hermanos… Eles estão precisando porque está muito difícil lá com um governo populista Kirshner de novo