ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MULHERES NAS GEOCIÊNCIAS DEBATE REDESENVOLVIMENTO DE CAMPOS MADUROS NA BACIA DE CAMPOS | Petronotícias




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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MULHERES NAS GEOCIÊNCIAS DEBATE REDESENVOLVIMENTO DE CAMPOS MADUROS NA BACIA DE CAMPOS

petrorioDaqui a pouco, Audrey Alves Monlevade, petrofísica da PetroRio, participará do Workshop por Elas 2021 – Experiências de Mulheres no Setor de Óleo e Gás, promovido pela Associação Brasileira de Mulheres nas Geociências. Ela compartilhará o case bem-sucedido de redesenvolvimento de campos maduros, áreas que teriam sido abandonadas por outras empresas, mas que, com a operação da PetroRio, passam a render petróleo e royalties a municípios fluminenses por mais algumas décadas. Para lembrar,  a PetroRio tornou-se a primeira empresa independente a criar um polo privado de produção de campos maduros na região da Bacia de Campos. A iniciativa possibilitará redução de custos operacionais estimados de US$ 120 milhões/ano e para US$ 70 milhões/ano. O evento da ABMGeo-RJ começará às 16h30, com transmissão pelo canal da associação no YouTube. O Petronotícias está participando da campanha com sete grandes empresas do setor de petróleo (veja anuncio ao lado) para valorizar a mulher no trabalho do setor de óleo e gás, estimulando à trabalhar embarcada nas plataformas em alto mar.

 –  Audrey, como você vê o trabalho das mulheres embarcadas?

Ainda que seja historicamente masculino, o mercado de óleo vem passando por um grande movimento de transformação nesse ponto. Nas campanhas de perfuração em que trabalhei embarcada, éramos 4 mulheres e 94 homens a bordo. Apesar de ser um número aparentemente pequeno, isso era praticamente impossível anos atrás. Vejo hoje várias colegas que seguiram ou querem seguir esse caminho. O trabalho é árduo, mas mulheres são totalmente capazes de fazê-lo. Identifico também mudanças visíveis de mentalidade do ambiente neste sentido.

– Que conselho você daria para quem quer trabalhar embarcada?

Dedique-se ao conhecimento técnico e tenha em mente que não é um trabalho fácil. A parte mais desafiadora do trabalho embarcada é a adaptação mental. É estar longe de família e amigos em momentos importantes. São 15, 21 dias isolada do resto do mundo. Ao mesmo tempo, é um trabalho altamente recompensador. A curva de aprendizado embarcada é muito alta e traz inúmeras oportunidades e satisfação quando vemos a teoria ganhando forma.

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