ATRASO NA VOLTA AO TRABALHO NO ESTALEIRO EM SINGAPURA PODE ATRASAR CONCLUSÃO DO FPSO DE MERO 2
A pandemia também deve provocar o atraso na entrega do FPSO Sepetiba que a A SBM Offshore está construindo para ficar instalada no Campo de Mero 2. A crise na saúde internacional provocou o fechamento de muitos escritórios e empresas fornecedoras em Singapura, onde a unidade será construída. A empresa diz estar fazendo todo esforço para que este tempo seja reduzido ao máximo, para evitar atrasos significativos nas operações do campo. A Petrobrás já foi informada, está ciente e acompanhando o problema de perto.
O primeiro óleo no campo de Mero 2, na Bacia de Santos, só é previsto daqui a dois anos e meio, em 2023. O campo de Mero está localizado na área de Libra, operada pela Petrobras (40%) em parceria com a Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%). O FPSO ainda está na fase de engenharia, um fator fundamental para o bom andamento do projeto. Os módulos do navio serão construídos aqui no Brasil e na China. O progresso da construção do navio já deveria ser superior a 40%, mas ainda está longe desta marca. A SBM é a operadora e acionista majoritária da embarcação, com participação de 64,5%, em consórcio com a Mitsubishi Corporation (20%) e a Nippon (15,5%). A SBM tem plataformas no Brasil: os FPSOs Espírito Santo, Anchieta, Capixaba, Cidade de Paraty, Cidade de Ilhabela, Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema.
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