AUMENTO NA PRODUÇÃO DE GÁS E EFICIÊNCIA NAS TERMELÉTRICAS FAZ LUCRO DA ENEVA SUBIR NO TRIMESTRE PARA R$ 363 MILHÕES
A Eneva, empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção do gás natural até o fornecimento de soluções de energia, registrou crescimento da produção de gás e da geração de energia elétrica, o que alavancou os resultados da empresa no terceiro trimestre de 2021. O lucro líquido subiu 553% na comparação com igual período de 2020, atingindo R$ 363 milhões. O EBITDA ajustado, por sua vez, alcançou R$ 573 milhões de julho a setembro, uma alta de 99% frente ao terceiro trimestre do ano passado. Esses números refletem a retomada do consumo de energia e o maior despacho das termelétricas da Eneva diante do cenário de restrição hídrica, que demandou maior acionamento das térmicas.
“Geramos energia na base durante todo o trimestre para garantir estabilidade e segurança ao sistema, por meio de uma energia firme que ajudou a assegurar o suprimento para o país”, disse o CFO da companhia, Marcelo Habibe. “Esse cenário trouxe um resultado forte para a nossa companhia no terceiro trimestre e as perspectivas são melhores para frente, pois vamos ter a entrada em operação do nosso projeto integrado Azulão-Jaguatirica, que vai contribuir para o quarto trimestre”, completou.
Com custo mais baixo, as termelétricas da empresa foram consideradas mais eficientes e operaram de modo contínuo durante todo o terceiro trimestre, impulsionando os indicadores financeiros da companhia. Habibe explicou que no atual contexto de baixa hidrologia e incremento de carga, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) conteve a geração hidrelétrica para preservar o nível dos reservatórios. “Com isso, o despacho de fontes termelétricas atingiu níveis de geração históricos no terceiro trimestre, sendo responsável por cerca de 30% da geração total de energia no período”, declarou.
A produção de gás aumentou em 260% no terceiro trimestre em comparação ao mesmo período de 2020, em resposta ao maior despacho das usinas a gás. Apesar do maior consumo, a companhia conseguiu fechar o período de julho a setembro com um volume de reservas 2P de gás na Bacia do Parnaíba superior em 1 bilhão de m³ frente ao mesmo período de 2020. Já as reservas 2P totais, incluindo as Campo de Azulão (Bacia do Amazonas), atingiram 30,8 bilhões de m³, com o resultado das incorporações de novas reservas nas duas bacias no trimestre.
No contexto operacional favorável, a companhia encerrou o terceiro trimestre com a posição de caixa e equivalentes de R$ 2 bilhões, período no qual os investimentos totalizaram R$ 499 milhões. Dos investimentos, 53% foram destinados às construções da UTE Parnaíba V (Maranhão) e Azulão-Jaguatirica (Amazonas e Roraima), além de 19% destinados ao desenvolvimento do Campo Gavião Preto (Maranhão).
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