BOLSONARO DEMITE SILVA E LUNA DA PRESIDÊNCIA DA PETROBRÁS E INDICA ADRIANO PIRES PARA ASSUMIR A EMPRESA
Confirmando informações que circulavam nos bastidores do mercado desde o final da tarde de hoje, o Ministério de Minas e Energia (MME) confirmou que o presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna, deixará o comando da estatal. Para seu lugar, o presidente Jair Bolsonaro indicou Adriano Pires (foto), sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
Adriano Pires é graduado em Economia, e possui Doutorado em Economia Industrial pela Universidade de Paris XIII. No CBIE, coordena projetos e estudos para a indústria de gás natural, a política nacional de combustíveis, o mercado de derivados de petróleo e gás natural. Além disso, ele foi Professor Adjunto do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ, exercendo as funções de pesquisador e consultor junto a empresas e entidades internacionais – UNESCO, CEE, BIRD -, Agência Nacional de Energia Elétrica, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Unicamp.
O novo presidente da Petrobrás atuou ainda como Assessor do Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), além de ter exercido os cargos de Superintendente de Abastecimento, de Importação e Exportação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural no órgão regulador.
A situação de Silva e Luna no comando da Petrobrás já parecia insustentável, com as severas e seguidas críticas feitas por Bolsonaro à Petrobrás e à política de preços da empresa. O tema é bastante sensível ao Presidente da República, especialmente em ano eleitoral. Bolsonaro se queixa há tempos dos reajustes feitos pela petroleira, particularmente o último, anunciado no início deste mês.
Pires foi indicado para compor o Conselho de Administração da Petrobrás, condição precedente para que possa assumir a presidência da estatal. Como já noticiamos, Bolsonaro já havia indicado Rodolfo Landim para a presidência do colegiado. A composição do novo Conselho de Administração será confirmada em Assembleia Geral Ordinária da petroleira, no próximo dia 13.
Boa matéria é direta ao ponto. Creio que a solução não passa exclusivamente pela troca de comando na estatal por se tratar de algo mais abranger, porém , se a intenção não é gerar a na população a expectativa de solução de curto prazo eu valida a ação. Algo precisa ser feito, sem dúvidas.
Tem que decidir:
Estatal responde ao acionista Estado.
Empresa de capital aberto responde aos acionistas.
Estatal pode vender a preços politicos, extrair um barril custa 12 dolares, mais o custo do refino e o lucro faz custo X.
Empresa de capital aberto cotada na bolsa de valores que quer acesso a financiamento barato deve remunerar os acionistas e vender a preço de mercado.
Não adianta demitir Presidente se o mandato não muda, é populismo barato.