BRACELL CONCLUI A SUBESTAÇÃO QUE VAI ATENDER A SUA NOVA PLANTA DE CELULOSE EM SÃO PAULO CONECTADA COM O SIN

AQSA Bracell, uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, passará a ser a primeira fábrica de celulose no Brasil conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no nível de tensão 440kV com equipamentos blindados na tecnologia GIS (Gas Insulated Switchgear). A empresa concluiu a subestação de energia SE 440kV, que foi construída no município de Lençóis Paulista, interior de São Paulo. A Bracell faz parte do grupo RGE, que gerencia empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. A subestação  faz  parte do investimento previsto no Projeto Star, que obras de construção da nova fábrica da companhia no município paulista,  prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2021. Como o processo de produção de celulose gera resíduos que podem ser reaproveitados, a Bracell tomou a decisão estratégica de investir tecnologia nos seus ciclos de processos e construir uma nova subestação como um recurso autossustentável a longo prazo.

Pedro Stefanini, diretor geral da Bracell,  disse que  “A escolha pela conexão 440kV foi baseada em vários critérios. Poderíamos optar pelaAQAQAQA conexão em 138kV ou 230kV, mas ao compararmos as vantagens, desvantagens e a flexibilidade no futuro, entendemos que a 440kV era a melhor opção em relação à confiabilidade, à segurança e ao potencial de expansão.” As obras da subestação duraram cerca de 18 meses. Para conecta-la à rede nacional foi necessária a construção de um trecho aproximado de 4,5 km de linha de transmissão em circuito duplo, por meio de seccionamento em uma linha da rede básica de energia já existente, sob concessão da ISA CTEEP, e que liga os municípios de Bauru e Sorocaba. Ao se conectar à rede, a SE 440kV será responsável por elevar o nível de tensão gerada na fábrica pelos turbogeradores de 34,5kV para 440kV, permitindo a injeção de energia no sistema elétrico nacional.

A subestação tem capacidade instalada de transformação de 420MVA, sendo três transformadores de 140MVA cada, suficientes para suprir a fábrica durante a fase de testes e, após a entrada em operação, permitir a exportação do excedente de 180 MV gerados no Projeto Star, energia suficiente para o atendimento à 750 mil residências ou cerca de três milhões de pessoas. Segundo Stefanini, “A maior parte das empresas no país utilizam o modelo convencional, com equipamentos separados e expostos ao tempo, o que ocupa muito espaço. Por exigir um alto investimento, a tecnologia GIS é uma tendência que vem crescendo no Brasil a passos lentos. Mas, a longo prazo, ela apresenta um bom custo-benefício, principalmente do ponto de vista de manutenção e de espaço, pois reduz em até 70% a área de ocupação.”

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