CAPACIDADE DE REFINO DO BRASIL PODE FICAR ESTAGNADA ATÉ 2031, PREVÊ PLANO DECENAL DE ENERGIA | Petronotícias




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CAPACIDADE DE REFINO DO BRASIL PODE FICAR ESTAGNADA ATÉ 2031, PREVÊ PLANO DECENAL DE ENERGIA

Refinaria-da-Petrobras-Fonte-Frota-e-CiaA capacidade nominal de processamento as refinarias do Brasil não deve sofrer alterações significativas ao longo da próxima década. A previsão consta no Plano Decenal de Energia (PDE) 2031, colocado em consulta pública nesta semana pelo Ministério de Minas e Energia. Segundo o documento, as 19 refinarias brasileiras atualmente em operação no Brasil possuem uma capacidade somada de 2,4 milhões de barris por dia de processamento. A princípio, esse patamar deve permanecer ao longo dos próximos anos.

Em que pesem as possíveis mudanças nos próximos anos na estrutura do abastecimento nacional de combustíveis, não foram considerados investimentos significativos na expansão da capacidade de refino no horizonte do estudo. Ressalta-se, porém, que há ampliações de pequeno porte em andamento atualmente nos estados da Bahia e do Rio de Janeiro”, aponta o PDE.

O plano destaca algumas das ampliações da capacidade de tratamento previstas em refinarias existentes. Os recursos devem ser aplicados em uma construção de nova unidade de hidrotratamento (HDT) de 10 mil m³/dia e com início previsto de operação em 2025, e o revamp de duas unidades de hidrodessulfurização, uma em 2023 e outra em 2025, que somam 12 mil m³/dia de capacidade de tratamento. São investimentos que visam adequar o parque de refino da Petrobrás à demanda por combustíveis de baixo teor de enxofre.

refinariaAlém dos empreendimentos de refinarias de pequeno porte nos estados da Bahia e de São Paulo, projetos deste tipo, relevantes para a integração entre a produção local de petróleo onshore e offshore e o desenvolvimento regional, foram anunciados nos estados de Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro (EPE, 2020b). Como tais refinarias ainda não obtiveram autorização para construção, optou-se por não as considerar neste estudo, mas seguem em acompanhamento”, detalhou o PDE. O estudo escolheu também por não considerar o término do 2º trem da RNEST.

O plano destaca, por fim, que com o avanço do desinvestimento da Petrobrás, novos atores são esperados no segmento de refino no País, com estratégias distintas daquelas observadas até então. “Com isso, pode ser observado, ao longo dos próximos anos, mudança no padrão de investimentos e anúncio de projetos hoje ainda não considerados”, concluiu.

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