CENTRO DE PESQUISA DE FURNAS DE GOIÂNIA DESENVOLVE SISTEMA DE ANÁLISE DE RISCO EM EMPREENDIMENTOS DE ENGENHARIA

wsswwssFURNAS acaba de desenvolver em seu Centro Tecnológico de Engenharia Civil, em Aparecida de Goiânia (GO), um pioneiro sistema de análise de riscos em empreendimentos de engenharia, que obteve a patente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Resultado do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento da ANEEL, com participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a iniciativa utiliza inteligência artificial para identificar os riscos antecipadamente, minimizando perigos como o rompimento de estruturas. “A partir da inserção de informações pelos usuários, o sistema de inteligência artificial avalia riscos, probabilidades e impactos dos riscos. O objetivo foi a elaboração de diversas metodologias de análise de riscos para empreendimentos de geração e transmissão de energia. O sistema pode ser utilizado em qualquer etapa da vida útil, como viabilidade, projeto, aquisição, construção e operação“, explica Flavio Sohler, coordenador do projeto e engenheiro da Gerência de Serviços e Suporte Tecnológico de FURNAS.

Desenvolvido durante três anos, o projeto teve um custo total de R$ 2,3 milhões. A expectativa é que possa gerar economia de cerca de R$ 4 milhões por anoecceec para a empresa, a partir do contingenciamento de riscos. O sistema já foi apresentado para os departamentos de projetos, construção e operação de FURNAS, além de turmas de cursos específicos de análise de riscos para empreendimentos de geração e transmissão de funcionários da holding Eletrobrás e Chesf. “A princípio, o sistema será utilizado internamente e, posteriormente, em consultorias que avaliarmos conveniente. Existe, ainda, a possibilidade de a partir da implantação do sistema e realização de cursos, buscar no mercado mais receitas para a companhia”, reforça Renato Cabral, gerente do Centro Tecnológico de Engenharia Civil de FURNAS.

O sistema é composto por 8 modelos de análise de riscos: Método Eletrobrás-Furnas para barragens; Método LCI (Localização, Causa, Indicador); Método FMECA (análise de criticidade do modo de falha e seu custo); Método ETA (análise de árvore de eventos); Contingenciamento de custos; Matriz qualitativa de riscos; Método baseado em monitoramento e Método FAHP (Processo Analítico Hierárquico Fuzzy). Flávio Sohler disse que “A relevância do resultado do projeto é concretizada pelo sucesso em identificar e mensurar a expectativa de ocorrência de uma ameaça de risco. Também propicia uma base transparente para que incertezas sejam quantificadas, propiciando a eventual redução de gastos com seguros”.

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