LIFTING APOSTA NO SETOR ELÉTRICO E EM MANUTENÇÃO DE REFINARIAS PARA FUGIR DA CRISE

Marcus-tarjaABERDEEN – A SPE Offshore Europe 2015 foi escolhida como destino por diversas empresas brasileiras para encontrar novos parceiros e tecnologias para o mercado de óleo e gás nacional. A Lifting, especialista na parte elétrica e eletrônica das embarcações, se juntou à comitiva organizada pela Federação das Indústrias de Minas Gerais, em parceria com a Confederação Nacional de Indústria, e rumou para a Escócia. Esta é a primeira vez da empresa na Feira de Aberdeen, mas participar de eventos como esse não é uma novidade, já que a companhia acumula participações na Offshore Technology Conference (OTC), na Brazil Offshore e na Rio Oil & Gas. Participar da feira é mais uma maneira de, segundo o gerente comercial da Lifting, Marcus Moura, se preparar para a retomada dos negócios no setor de óleo e gás brasileiro. A diminuição do número de demandas no segmento fez com que a Lifting expandisse sua atuação, migrando para outros mercados, como refinarias e termelétricas.

Como está sendo a participação da Lifting na Feira de Aberdeen?

Nós viemos para Aberdeen junto à comitiva brasileira organizada pela Federação das Indústrias de Minas Gerais. É a primeira vez da Lifting neste evento, mas sempre estamos com estande na Brazil Offshore e na Rio Oil & Gas, além de já termos participado da Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, Texas. O maior objetivo, sem dúvidas, é encontrar novas tecnologias para os mercados que atendemos: inspeção, reparo e instalação elétrica e eletrônica em navios, rebocadores e todo tipo de embarcação offshore. Queremos encontrar empresas dispostas a levar tecnologia de ponta para o Brasil, em parceria com a Lifting.

Como foi feito o convite para vir ao evento?

A Lifting conta com escritórios em Oslo (Noruega), Houston (Estados Unidos) e Copenhague (Dinamarca), além de Niterói, São Gonçalo e Macaé. Um diretor que fica baseado em Oslo soube da feira e entrou em contato com a Confederação Nacional da Indústria. A partir daí, tudo foi simples para nossa vinda.

Com quais empresas a Lifting tem reuniões marcadas?

Antes de embarcarmos para Aberdeen nós fizemos um mapeamento das empresas que seriam mais interessantes de conversarmos. Já viemos para cá com reuniões agendadas com a Shell, BW Offshore, Statoil e SBM.

Quais os principais clientes da companhia?

Diversas grandes companhias têm contratos conosco, como Petrobrás, Transocean, Ensco e Noble, por exemplo.

Como o senhor avalia o atual momento do segmento de óleo e gás?

Podemos dizer que o atual momento é complexo. Um exemplo que demonstra como a fase é delicada é o número de plataformas que deixaram de atuar no Brasil no último ano. Foram muitos os fatores que acabaram por atrapalhar a indústria de petróleo e gás brasileira. Principalmente a queda no preço do barril, que tornou mais vantajosa a operação em outros mercados.

A crise afetou a Lifting?

Indiretamente nós acabamos sendo afetados. A Lifting não é uma empresa de plataformas, nem trabalha com perfuração, mas prestamos serviços para essas companhias. Com uma menor quantidade de plataformas e operações em curso, tem menos serviço para toda a cadeia, incluindo nossa área.

Que estratégias foram traçadas para superar esse momento?

A principal decisão tomada foi por expandir nossa área de atuação, entrando em novos mercados, como a indústria termelétrica e a elaboração de plano de manutenção de refinarias. Outro segmento que passamos a atuar é o de treinamento de pessoal para qualificar funcionários do setor elétrico. Além de abrir nosso foco, estamos também qualificando o nosso próprio pessoal com cursos internos e externos, para quando o mercado voltar a crescer nós estarmos preparados para atender a demanda.

 

 

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