CRISE LEVA VARD A SE REPOSICIONAR GLOBALMENTE E NOVAS CONSTRUÇÕES NO BRASIL SÃO DESCARTADAS

Roy ReiteO cenário global da indústria de óleo e gás é ruim, mas as atividades no Brasil estão ainda mais difíceis. É o que aponta o relatório lançado pela Vard, com os resultados obtidos no último ano. A norueguesa teve perdas de 1,29 bilhões de coroas norueguesa (aproximadamente US$ 14,83 milhões) e creditou os números ao momento da indústria e os desafios encontrados no Brasil.

Para se posicionar melhor no ambiente atual, a Vard pretende utilizar de suas capacidades existentes e relações para crescer no mercado de eólicas offshore e atividades de aquicultura. O foco principal da companhia passa a ser o Oriente Médio, conforme afirma na nota emitida nesta segunda-feira (29).

 “A presença do grupo no Brasil será mantida, apesar de as operações passarem por uma adaptação à demanda esperada do mercado local em um ambiente mais estável no futuro. Novas atividades de construção serão extintas no Vard Niterói após a conclusão dos projetos em andamento. Apesar dos desafios que experimentou na fase inicial do novo estaleiro Vard Promar, a VARD tem ambições a longo prazo para se manter um dos principais players na construção naval brasileira, apoiando a indústria de petróleo e gás local”, afirmou em nota.

Para garantir o sucesso do novo plano de negócios, várias iniciativas foram planejadas, e algumas já estão em curso, de acordo com a norueguesa. A redução de custos e programas de melhoria de eficiência estão sendo intensificados a fim de melhorar a sua competitividade. “Os esforços do grupo para diversificar atividades estão bem encaminhados, e acreditamos que estamos no caminho certo para nos recuperarmos. Se nós tivermos sucesso com nosso plano, a Vard não irá apenas sairá da crise, mas estará com novas capacidades e habilidades”, afirmou o CEO da companhia, Roy Reite (foto).

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