CRISE NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO AFETOU QUATRO VEZES MAIS O RIO DE JANEIRO DO QUE O RESTO DO PAÍS
O Rio de Janeiro, que por anos foi alvo da inveja de muitos estados pela bonança dos royalties do petróleo, agora vive o outro lado da moeda, descendo a ladeira num ritmo mais veloz do que o resto do País. A Firjan está lançando o anuário da Indústria de Petróleo no Rio de Janeiro – Panorama 2016, e nele indica que o estado foi quatro vezes mais afetado pela crise do que a média brasileira nos anos de 2014 e 2015.
A avaliação do documento é que o Rio de Janeiro representa as principais áreas licitadas em exploração e produção no Brasil, com um potencial de mais de 25 bilhões de barris em reservas, além de concentrar mais de 60% da produção total de petróleo e gás e mais de 60% dos empregados somente no segmento de Exploração e Produção do país.
Em vista disso, e dos desdobramentos da crise atual, o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira (foto), defende as mudanças que estão em estudo no Congresso para alteração no marco regulatório do pré-sal, com o intuito de manter a indústria aquecida.
“O mercado de petróleo, por não depender tanto da demanda interna, é um dos únicos que pode ajudar a economia. A matéria prima existe e o Brasil precisa explorar essa riqueza. É urgente que se explore o pré-sal. Por isso, é de extrema importância a aprovação da lei que tira da Petrobrás a obrigatoriedade do papel do Operador Único”, ressaltou.
O anuário da Firjan, que está disponível online (clicando aqui), contou com a colaboração da ANP, do IBP, da ONIP e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Deixe seu comentário