DEMANDA POR GÁS NO RIO DE JANEIRO CHEGA A 97 MILHÕES DE METROS CÚBICOS POR DIA, DIZ ESTUDO DA FIRJAN

Firjan, Luiz Césio CaetanoUm novo mapeamento feito pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostra que o estado tem uma demanda equivalente a mais de 97 milhões de m³ por dia de gás natural, impulsionada pelos segmentos de indústria, geração elétrica e gás natural veicular (GNV). A expectativa de investimentos chega a R$ 15 bilhões até 2030. Os detalhes da pesquisa serão revelados nesta terça-feira (30), em evento presencial na sede da Firjan.

O mapeamento reuniu dados de indústrias que representam mais de 80% do consumo atual de gás nesse segmento do estado. Mais de 12 milhões de m³/dia de potencial de consumo no horizonte de 10 anos foram indicados por essas empresas. O levantamento, porém, indica que esse volume está condicionado a um preço de gás favorável para implementação. Entre os segmentos industriais com potencial de consumo de gás, destacam-se o siderúrgico e metalmecânico, seguido das indústrias química, fabricação de vidro e de cerâmica.

Esse projeto tem como objetivo, mapear continuamente o potencial existente para consumo do energético em todo o território fluminense. O mapeamento olhou a fundo a visão das indústrias com um prazo de futuro próximo de 5 e 10 anos do ponto de vista do potencial de consumo”, disse o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano.

Em relação aos projetos de geração de energia elétrica, foram contemplados os empreendimentos existentes, em construção ou potenciais. O estudo identificou os principais clusters de demanda por região. Os municípios demandantes se encontram em boa parte das regiões: Norte, Sul, Leste, Centro fluminense e Região Metropolitana.

Quando ao GNV, a substituição total de todo o consumo de combustíveis automotores no estado é equivalente a mais de 13 milhões de m³/dia do combustível. Nesse momento, não foi analisada a avaliação econômica dos projetos ou substituição de energéticos. O grande direcionador da viabilização destes é a competitividade do preço do gás natural, que em muito depende de um ambiente regulatório favorável.

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Stefano Sacchi
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Stefano Sacchi

Se a distribuicao fosse capilar, eu teria aquecedor em casa, jogaria fora a porcaria do aquecedor eletrico e teria agua quente na cozinha economizando toneladas de agua, lavar louca com agua fria e os detergentes brasileiros e usar 4 vezes mais agua.
Se milhoes passassem para aquecimento a gas, nem precisaria construir novas termeletricas, zeraria o risco de apagoes.
Peco desculpas pela caligrafia, teclado so ingles/russo.

Jonas
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Jonas

Olá amigo, a caligrafia está boa, a ortografia é que ficou ruim. Não precisa se desculpar, entendemos a mensagem, falta capilaridade na distribuição de gás….vc está certíssimo. O problema é q a população é pobre e talvez não aguente uma tarifa muito alta. Os preços do gás ainda são elevados principalmente se o seu consumo para aquecimento de água for baixo.