PPSA APONTA CONTEÚDO LOCAL COMO DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-SAL

paulo-alonso (1)-tarja OTC2014HOUSTON   Com o título “Libra First Year: Planning the Next Generation of Presalt Development”, a Bratecc Offshore contou com apresentações do presidente da PPSA, Oswaldo Pedrosa; a gerente-executiva da Petrobrás no consórcio de Libra, Anelise Lara; e do coordenador executivo do Prominp, Paulo Alonso (foto). O tema comum entre os convidados foi a questão do conteúdo local.

Oswaldo Pedrosa discutiu as novas regras e o papel da PPSA em operações de exploração e produção no pré-sal. “Um desafio para a PPSA é conciliar os projetos de desenvolvimento do pré-sal e as altas exigências de conteúdo local em uma área de oferta apertada”, afirmou o presidente da estatal, referindo-se às restrições técnicas para a produção na área.

As fases de exploração e desenvolvimento de projetos offshore da Bacia de Santos nos reservatórios do pré-sal têm uma programação rigorosa para atingir metas de produção, mas não se espera que a engenharia, a construção, o estaleiro e a infra-estrutura locais estejam aptas a atender às demandas de conteúdo local nos mesmos prazos. Segundo Anelise Lara, o desenvolvimento do campo de Libra vai colocar demandas pesadas sobre a indústria.

Até 2030, estão programados testes de longa duração para definir o enorme reservatório em Libra, um projeto-piloto e 11 sistemas de produção em águas profundas instalados com suporte de um FPSO. Lara afirmou que a quantidade de conteúdo local exigido para cada etapa varia de acordo com o calendário, as tarefas exatas e volume de produção, mas que, independentemente da especificação, a indústria terá um desafio.

A preocupação de conteúdo local foi ecoado por Paulo Alonso. “O aspecto mais desafiador de exploração e desenvolvimento pré-sal é como desenvolver o trabalho dentro dos limites disponíveis de conteúdo local”, disse. Para ele, a Petrobrás quer o conteúdo local, mas precisa dele em bases competitivas e sustentáveis. “A parceria entre empresas brasileiras e estrangeiras é a forma mais provável para atender essas demandas. A Petrobrás irá documentar e pedir variações nas regras apenas como último recurso”, acrescentou.

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