ELETRONUCLEAR REAGE ÀS DESINFORMAÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO PASSADAS À MÍDIA QUERENDO COMPROMETER A OBRA DE ANGRA 3

sswwswsA Eletronuclear divulgou uma nota, agora há pouco, para esclarecer alguns pontos sobre a matéria veiculada no Jornal Nacional desta terça-feira (13), que falava sobre o tema que estamos abordando aqui no Petronotícias desde a semana passada: o Ministério Público Federal está ameaçando parar as obras da Usina Nuclear de Angra 3, depois de apenas pedir informações à empresa, sem qualquer lógica ou embasamento técnico-profissional. Como dissemos, o movimento tem um claro viés político local, com uma face ainda oculta, em um período muito próximo da eleição municipal de duas cidades importantes do Rio de Janeiro: Angra dos Reis e Paraty. A situação fica ainda mais inexplicável porque o Ministério Público está passando para mídia informações, sem sequer ter citado oficialmente a empresa mais interessada e diretamente acusada: a Eletronuclear.

A nota oficial, que vamos reproduzir na íntegra, fala sobre o alarmismo das reportagens publicadas, como foi o caso do Jornal Nacional. Ela lembra a dededeedpublicação da matéria “MPF pede na Justiça a suspensão da transferência de lixo atômico das usinas de Angra.” A empresa se diz surpreendida com um pedido de posicionamento e esclarecimento por parte da equipe do Jornal Nacional sobre o assunto. Informa que não recebeu nenhuma citação judicial sobre o caso e, no próprio site do Ministério Público Federal (MPF), não há nenhuma publicação sobre o assunto. Como a TV Globo teve acesso a informações privilegiadas, cujo teor a empresa desconhece, decidiu usar a prudência  e não  fornecer informações sem antes ver o conteúdo da citação. Por isso, a  Eletronuclear emitiu a seguinte nota oficial:

“Sobre a ação civil pública do Ministério Público Federal que pede a nulidade das licenças  de construção parcial e total da Unidade de Armazenamento Complementar a Seco para Combustíveis edededdedIrradiados do Complexo Nuclear de Angra dos Reis, a Eletronuclear esclarece que, até o momento, não foi citada sobre o processo e, portanto, não tem como se manifestar sobre informações que não possui conhecimento. De qualquer forma, a empresa esclarece que está em conformidade com todas as condicionantes das licenças de implementação do UAS (Ibama, CNEN, INEA e Prefeitura de Angra dos Reis).

Quanto ao teor da reportagem, cabe esclarecer ao público quanto aos seguintes pontos:

1. Os elementos combustíveis nucleares usados, ou irradiados, ficam armazenados em piscinas grggrespeciais dentro das próprias das usinas Angra 1 e 2. Não se tratam de “tanques gigantescos”, mas sim de reservatórios com dimensões menores do que a de um clube, porém mais profundas. A Eletronuclear disponibiliza, em seu canal do YouTube, diversos vídeos onde é possível ver as piscinas e a operação de troca do combustível das duas usinas.

2. Também não é correto o uso do termo “lixo nuclear”. Essa expressão foi cunhada pela propaganda antinuclear dos anos 80 e incorporada no discurso de parte da mídia. Lixo, por definição, é “tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora”. O que não é, nem de perto, o caso do combustível irradiado. Trata-se de um material ainda com muito potencial de energia que, em muitos países como Rússia, wswwswsFrança, Japão, são reprocessados. A construção de uma unidade de armazenamento a seco(foto dos cilindros), como a que está sendo realizada pela Eletronuclear, permite que este material seja guardado com toda a segurança até que o governo brasileiro defina sua destinação.

3. A instalação em Angra está sendo construída pela empresa norte-americana Holtec que é a maior especialista nesse tipo de projeto em todo o mundo, atuando no ramo de armazenamento de combustível irradiado, desde 1986.

4. Todas as informações sobre o projeto, como custos, prazos e capacidade (só está prevista a instalação de 15 cilindros, e não 72 como diz a reportagem) estão disponíveis no site da Eletronuclear. Além disso, trata-se de uma wsswswtecnologia amplamente utilizada em outros países, especialmente nos Estados Unidos que contam com mais de 90 instalações do tipo.

5.  Também não procede a informação de que há uma transferência de combustível irradiado prevista para as próximas semanas. Tal operação só ocorrerá em 2021.

6. A alegação de falta de transparência na divulgação do projeto também é incorreta. O próprio O frfrrffGlobo noticiou o assunto em 25/11/2018. Além disso, em dezembro de 2018, foi realizada uma reunião pública em Angra dos Reis para que a comunidade pudesse conhecer o projeto da qual participaram mais de 150 pessoas, incluindo representantes do Ibama, da Cnen e das prefeituras de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro. Houve uma ampla campanha de divulgação envolvendo publicidade nas rádios e jornais locais, além do oferecimento de transporte gratuito para a comunidade que fosse à reunião. O Ministério Público foi convidado, porém não compareceu ao evento.

7. A Eletronuclear reitera que está em conformidade com todas as condicionantes das licenças de implementação do UAS (Ibama, CNEN, INEA e Prefeitura de Angra dos Reis).

Por fim, a empresa lamenta o tom alarmista da matéria que, em nada, contribui para o debate sobre a questão energética do país.”

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