EM EVENTO DA BRATECC, PETROBRÁS REVELA META DE REDUZIR TEMPO DE PERFURAÇÃO DE POÇOS DO PRÉ-SAL EM 14%

petrobrasCom a velha e conhecida máxima de que tempo é dinheiro, a Petrobrás quer ampliar ainda mais seus esforços para reduzir a quantidade de dias necessários para perfurar poços no pré-sal. Durante tradicional café da manhã organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Texas (Bratecc), em Houston, o gerente executivo de Estratégia da Petrobrás, Eduardo Bordieri, lembrou hoje (4) que a companhia já reduziu esse intervalo de 100 dias para menos de 70 dias, em média, entre 2018 e 2021. Agora, o alvo da petroleira é intensificar esses esforços e alcançar, até 2024, uma redução de 14% nesse prazo. Para atingir esse alvo, a Petrobrás conta com seu programa de eficiência em perfuração e completação, além da utilização de novos modelos de configuração de poços, mais rápidos e otimizados.

Toda redução de tempo de construção de poços é sinônimo de preservação de segurança operacional, redução de custos associada à geração de valor. Para se ter ideia, a atividade de poços responde por cerca de 30% dos investimentos na área de Exploração e Produção. Por isso, perseguimos os melhores resultados nessa atividade, preservando a segurança e otimizando a configuração de poços, da forma mais rápida e eficiente possível, sempre de acordo com as melhores práticas de segurança da indústria”, declarou Bordieri. O café da manhã da Bratecc é um evento paralelo à OTC Houston.

O executivo da estatal relembrou também alguns números já conhecidos e divulgados para o mercado, como a previsão de US$ 5,5 bilhões em investimentos em exploração nos próximos cinco anos, já previstos no Plano de Negócios divulgado pela companhia no ano passado. Do total de recursos programados em novas fronteiras exploratórias, as Bacias de Sudeste (incluindo os prospectos do pré-sal) receberão 58% dos recursos; a Margem Equatorial, 38%, e as demais áreas, 2%. “Todos os investimentos da Petrobrás buscam a dupla resiliência: tanto econômica (considerando projetos viáveis do ponto de vista financeiro com o preço do Brent a US$ 35 no longo prazo) quanto ambiental (projetos com baixa emissão de carbono)”, sintetizou Bordieri.

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