ENAUTA ENTRARÁ EM 2021 BUSCANDO NOVOS ATIVOS PARA SEU PORTFÓLIO E RESILIÊNCIA OPERACIONAL

Decio-OddoneA série de entrevistas Perspectivas 2021 mostra nesta terça-feira (8) as opiniões e expectativas do presidente da Enauta, Décio Oddone. O executivo assumiu a liderança da companhia em setembro, após cerca de quatro anos à frente da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Para 2021, Oddone e o time da Enauta já possuem metas bem claras: diversificação do portfólio e busca pela resiliência operacional. Especificamente falando sobre a aquisição de novos ativos, o presidente da empresa afirma que campos em produção, em todos os ambientes, estão no radar. Apesar dos desafios enfrentados neste ano, Oddone declarou que o planejamento da Enauta seguiu inalterado, mas que estratégias e investimentos de curto prazo tiveram de ser recalculados diante do cenário adverso provocado pela pandemia.

Como o senhor e sua empresa enfrentaram os desafios de 2020, com a pandemia apanhando a economia brasileira em pleno voo de subida?

Todas as adaptações focaram na segurança e saúde de nossos colaboradores e terceiros embarcados, ou não. Implantamos o trabalho remoto integral para todos os cargos administrativos, atualizamos protocolos de limpeza e iniciamos monitoramento contínuo da saúde de todos. As medidas preventivas, bem como a análise e adequação dos planos, são coordenados pelo nosso Comitê de Gestão de Crise.

Em termos operacionais, parte do planejamento da Enauta seguiu inalterado. É o caso de Sergipe-Alagoas, local no qual dividimos ativos com a ExxonMobil e a Murphy Oil, que segue com previsão de perfuração do primeiro poço para 2021. Por outro lado, outros movimentos, tais como investimentos e estratégia de curto e médio prazo, foram repensados para absorver oportunidades do setor no Brasil, sempre seguindo nosso pilar de responsabilidade financeira.

Quais são as perspectivas do senhor e de sua empresa para 2021?

Diversificação e resiliência operacional. Nosso portfólio de exploração está muito bem estabelecido e, a partir de agora, podemos ampliar a busca de novos ativos aproveitando o atual cenário do mercado nacional. Campos em produção, em todos os ambientes, estão no nosso radar. Nossa preferência é entrar como operador, mas a ideia é que novas aquisições tragam menor breakeven. Estamos confiantes de que conseguiremos executar esta estratégia.

Se o senhor fosse consultado, quais as recomendações e sugestões que faria para o governo neste novo ano que está prestes a iniciar?

O Brasil é um player muito relevante no mercado global de energia. Nosso país tem reservas naturais de alta qualidade, atraindo os maiores operadores do planeta. Estamos prestes a ver na prática uma descoberta exploratória que tem sua relevância comparada ao pré-sal, em Sergipe-Alagoas. Seguimos confiantes e focados na execução da estratégia de crescimento da Enauta. 

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