TRÁFEGO DE HELICÓPTEROS PARA SERVIÇOS OFFSHORE DEVE TER RETOMADA A PARTIR DE 2021

rystadAs empresas que prestam serviços de táxi aéreo para petroleiras operadoras de campos offshore sentiram bastante os impactos da pandemia neste ano. Segundo um novo relatório da Rystad Energy, o tráfego mundial de helicópteros para plataformas fechará 2020 com uma queda de 15%. Mas apesar dos dias difíceis, novos e bons ventos devem começar a soprar já em 2021, com indicadores apontando para o crescimento da atividade.

Segundo a Rystad, o tráfego de helicópteros offshore em 2019 em todo o mundo foi de 483 milhões de milhas de passageiros. Em 2020, esse número deve ficar em 410 milhões de milhas de passageiros. Já para 2021, a empresa de pesquisa energética estima que o índice subirá para 460 milhões de milhas de passageiros.

O Mar do Norte é a região que mais demanda operação de helicópteros para transporte até campos offshore, respondendo por 22% do tráfego global. O Brasil vem logo em seguida, com uma fatia de 11%. Depois, aparecem África Ocidental e Estados Unidos/Golfo do México, com 8% cada. A Austrália detém 3% e os 48% restantes são divididos entre todas as demais regiões.

A Covid-19 colocou outra grande pressão sobre a aviação de petróleo e gás, que já estava passando por uma redução na utilização, excesso de oferta e intensa competição. As empresas tiveram que racionar as frotas e foram forçadas a aceitar contratos com margens mais baixas, o que tirou algumas do mercado”, disse a analista de pesquisa de serviços de energia da Rystad Energy, Lein Mann Hansen.

Para 2022, A Rystad espera um pequeno aumento na distância média da instalação ao heliporto, impulsionado por um aumento no número de operações em águas profundas, o que ajudará o tráfego a ultrapassar até os níveis de 2019 e atingir uma estimativa de 487 milhões de milhas de passageiros.

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