ENDIVIDAMENTO DE GRANDES PETROLEIRAS GLOBAIS SUBIU 30%

PlataformaPetroleo02Com as receitas em queda por conta da crise dos preços do petróleo, as dívidas de 15 grandes petroleiras da América do Norte e da Europa cresceram 30%, chegando a US$ 383 bilhões no final do mês de março. Mesmo com a redução de custos e investimentos, as companhias se viram forçadas a buscar financiamentos para dar conta de seus programas de investimentos.

As informações e os dados constam em relatórios reunidos pela Bloomberg. A elevação da dívida do grupo das maiores empresas do setor destas regiões foi acentuada pela compra do grupo BG pela Shell – uma transação que movimentou US$ 19 bilhões. A alta da dívida também foi afetada pela queda brusca no preço do petróleo, que no mês de janeiro chegou a custar US$ 27.

Como consequência do maior endividamento, agências de classificação estão revisando as notas de petroleiras pertencentes a este grupo. No mês passado, por exemplo, a Standard & Poor’s rebaixou a nota da Exxon.

Além disso, as empresas estão sendo obrigadas a mudar suas estratégias de negócios. A Chevron anunciou que abandonaria grandes projetos e que daria preferência a iniciativas mais flexíveis. Já a BP declarou que abriria mão da exploração em novas fronteiras do petróleo.

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