ENERZEE APOSTA NO CRESCIMENTO DO MERCADO SOLAR EM 2021 E CRIA PROJETO PARA LEVAR A FONTE A INSTITUIÇÕES SOCIAIS | Petronotícias




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ENERZEE APOSTA NO CRESCIMENTO DO MERCADO SOLAR EM 2021 E CRIA PROJETO PARA LEVAR A FONTE A INSTITUIÇÕES SOCIAIS

aaO empresário e ex-piloto da Fórmula Indy, Alexandre Sperafico, inaugurou no final de 2018 uma nova fase em sua vida, abrindo a empresa Enerzee – voltada à instalação de sistemas solares em todo o Brasil. A ideia tinha surgido alguns anos antes, quando planejava a construção de sua casa em Cuiabá (MT). Hoje, pouco mais de 2 anos após iniciar a empreitada, o executivo enxerga com boas perspectivas o mercado de energia fotovoltaica no Brasil. “Desde que começamos com a empresa, estamos vendo um crescimento muito grande do mercado de maneira geral, não só dentro da Enerzee. Você vê muitas empresas nascendo e muita mão de obra. Hoje, um dos setores que mais contrata no Brasil é o de energia limpa, principalmente o solar”, avaliou Sperafico. “Eu acredito que em 2021 vamos dar mais um passo adiante. As perspectivas de crescimento são as melhores para este ano e devemos dobrar de tamanho em 2021”, acrescentou. Enquanto avança com seus negócios, a Enerzee também se voltou para o lado social, criando o projeto “Power to Change”, cujo objetivo é doar sistemas de energia fotovoltaica para instituições sem fins lucrativos. “Entregamos o primeiro projeto, que vai gerar um retorno para a Associação de Apoio à Criança com Câncer de Mato Grosso. Estamos falando de uma economia em torno de R$ 4 mil por mês na conta de energia. No final de 25 anos, a instituição deve economizar pelo menos R$ 1 milhão, que poderá ser usado pela entidade para outros fins”, concluiu.

Como surgiu a ideia de criar a empresa?

Eu fui um dos pioneiros como usuário de energia solar no meu estado. Meu projeto foi o de número 78 no Mato Grosso. Naquela época, logo depois que eu instalei o sistema, eu recebi algumas informações de um amigo sobre esse mercado e sempre estive de olho nessas tecnologias. Foi aí então que surgiu essa ideia de popularizar a energia solar, com a intenção de acelerar essa transição para uso dessa fonte, que é bem democrática. Qualquer pessoa pode instalar um sistema fotovoltaico em seu telhado para gerar energia.

Criamos modos de vendas um pouco diferentes do mercado tradicional. Na Enerzee, as pessoas conseguem montar seus sistemas de energia solar de módulo em módulo. Nosso cliente entra no negócio e se não tiver o dinheiro para comprar o sistema inteiro, ele pode fazer indicações e ser pago por essas indicações. Com esse dinheiro, o cliente consegue construir de módulo em módulo o seu sistema. Essa foi uma das portas que encontramos para democratizar a entrada das pessoas na fonte solar, além de ampliar o conhecimento a respeito desta forma de geração.

Qual tem sido o foco de atuação da empresa?

Temos uma parceria com a WEG, que é uma multinacional brasileira e uma das maiores empresas desse segmento. A WEG entrou na área de solar em 2012, na mesma época em que começou a mudança das regras que permitiram a geração própria. Normalmente, nossos projetos são turn key, exceto aqueles que são feitos de módulo em módulo, como mencionei anteriormente.

A WEG fornece os equipamentos – toda a parte de painéis, inversores, entre outros. Também temos parceiros no Brasil inteiro para fazer a parte de integração. Já Enerzee faz toda a parte de projeto. Temos muitos profissionais que trabalham nos projetos, na execução e no gerenciamento de execução de obras no Brasil, cuidando dos detalhes para nossos clientes.

Gostaria que detalhasse um pouco mais como funciona o modelo de negócios da companhia.

Solar no telhadoDesde o começo, pensamos em fazer algo diferente. Criamos um sistema onde não temos a figura do vendedor contratado propriamente dito. Então, temos pessoas que querem participar do mercado de energia solar e que se tornam consultores através da aquisição de um próprio sistema. Criamos uma  regra de jogo para trazer nosso cliente para dentro da empresa, para que ele se torne um agente de venda e de transformação. Passamos as informações sobre o quanto ele pode ajudar na questão de sustentabilidade e também ser beneficiado na parte financeira.

Há casos em que a pessoa pode querer ser apenas um cliente. Nessa situação, esses clientes poderão indicar negócios e também ganhar bonificações por essas indicações. Mas também há a pessoa que quer levar o negócio mais a sério, se tornando um consultor de negócios independente. Oferecemos um curso para que esse consultor entenda sobre o mercado e o sistema de geração fotovoltaica.

É uma caminho diferente que optamos trilhar dentro do mercado de energia solar. Temos obtido bastante sucesso com esse modelo de negócio. Quando voltei dos Estados Unidos, tive um contato muito grande com esse modelo e acabei implementado isso dentro da nossa empresa.

E quais são suas perspectivas com o mercado de energia solar do Brasil?

A minha visão é a mais otimista possível. Este é um mercado que está se acelerando no mundo inteiro. Países como Alemanha, Estados Unidos, China e Japão são exemplos. O mercado europeu acelerou muito nos últimos anos. O Brasil ainda está começando esse movimento, mas está evoluindo muito rápido também. As pessoas estão entendendo que essa tecnologia veio para ficar e que realmente tem um impacto muito positivo em nossas vidas.

Lançamos a Enerzee no final de 2018, no dia 15 de outubro. Desde que começamos com a empresa, estamos vendo um crescimento muito grande do mercado de maneira geral, não só dentro da Enerzee. Você vê muitas empresas nascendo e muita mão de obra. Hoje, um dos setores que mais contrata no Brasil é o de energia limpa, principalmente o solar.

Eu vejo que 2021 vai ser ainda um ano melhor do que 2020. Estamos falando de um mercado que tem potencial para crescer durante muitos anos. Sabemos que em 2050 esse setor vai ter atingido só uma parte de seu potencial. Eu acredito que em 2021 vamos dar mais um passo adiante. As perspectivas de crescimento são as melhores para este ano e devemos dobrar de tamanho em 2021.

Poderia nos contar também sobre o projeto social Power to Change? Quais são os próximos passos dessa iniciativa?

Essa ideia vai ao encontro de ajudar na parte social, através de doações de sistemas de geração de energia solar para entidades sem fins lucrativos, principalmente visando crianças e idosos. Então, fizemos o primeiro projeto aqui em Cuiabá. Já estamos buscando uma segunda instituição para fazer o segundo projeto.

Entregamos o primeiro projeto, que vai gerar um retorno para a Associação de Apoio à Criança com Câncer (AACC) de Mato Grosso. Estamos falando de uma economia em torno de R$ 4 mil por mês na conta de energia. No final de 25 anos, a instituição deve economizar pelo menos R$ 1 milhão, que poderá ser usado pela entidade para outros fins.

À medida que a nossa empresa crescer, queremos entregar mais projetos. Ou seja, pretendemos destinar 1% da nossa venda para incluir entidades nesse projeto social. Qualquer pessoa que compra um produto da Enerzee já está participando do Power to Change. A cada ano que se passar, teremos uma quantidade de kV que poderemos instalar de novos projetos. Queremos atingir o maior número de pessoas, atendendo diferentes entidades.

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