ESTUDO FEITO PELA FIRJAN COM APOIO DA NTS MOSTRA O TAMANHO DO MERCADO QUE PRECISA DO GÁS NATURAL NO RIO

FIRJANA Federação das Indústrias do Rio de Janeiro concluiu e divulgou o mapeamento da demanda de gás natural no Estado. O Rio de Janeiro responde por 44% da produção líquida nacional de gás natural e reúne as condições de liderar o processo de transição energética. O consumo de gás natural pela indústria, o uso em veículos automotores e o aumento da sua contribuição na geração de energia nas termelétricas são fatores que confirmam o cenário energético, que se forma no plano regional. Essa vocação é demonstrada no “Mapeamento da Demanda de Gás Natural no Rio.” Para Luiz Césio Caetano, presidente em exercício da Firjan, “a indústria tem total interesse em usar o gás natural como insumo, matéria-prima ou fonte de geração de energia, desde que se viabilize um preço competitivo.”  Ele manifestou a preocupação do setor com a possibilidade de reajustes face ao novo contrato do gás natural no estado: “Dada necessidade de se vigorar um novo contrato a partir de janeiro de 2022, propomos como alternativa, para agentes do mercado, minimamente a prorrogação das cláusulas já existentes até que as condições para o verdadeiro novo mercado livre de gás sejam atendidas, mantendo assim o contrato atual e seus parâmetros de preço.”

KARINEKarine Fragoso (foto à direita), gerente de Petróleo, Gás e Naval da federação e diretora-geral da ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), destacou a parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Nova Transportadora do Sudeste (NTS) para a elaboração do documento no estado do Rio. “Graças a esse levantamento feito em todas as regionais da Firjan e em parceria com nossas unidades da Firjan SENAI, foi possível mostrar o potencial do mercado de gás natural fluminense e as perspectivas para os próximos anos”, afirmou.

O mapeamento reuniu empresas que representam mais de 80% do consumo atual de gás natural pela indústria fluminense, que atualmente se encontra na ordem de 2,8 milhões de m³/dia. Mais de 12 milhões de m³/dia de potencial de consumo no horizonte de 10 anos foram indicados pelas empresas. Esse potencial, entretanto, está atrelado a um preço de gás favorável, segundo os participantes do estudo.

FERNANDOCom as informações coletadas, foi possível identificar clusters de demanda de gás natural ao longo do território fluminense e entender os interesses de cada empresa em relação à nova configuração do mercado de gás natural com o novo marco legal e a construção do mercado livre estadual”, informou Fernando Luiz Ruschel Montera (foto à esquerda), coordenador de Conteúdo de Petróleo, Gás e Naval da federação, ao apresentar uma síntese do documento.

MAURICIOPara Heloisa Borges, diretora de Estudos do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da EPE, a cadeia do gás natural é hoje muito maior e complexa, e que sua utilização crescente pela indústria faz parte da estratégia de conversão energética, na busca por modelos que reduzam a emissão de gases do efeito estufa. Mauricio Lopes (foto à direita), gerente comercial e de Novos Negócios da NTS, empresa patrocinadora do documento, apresentou dados sobre a rede de dutos operada pela empresa e os planos de expansão dos serviços e explicitou a importância do estudo para o planejamento de investimentos da companhia. Para ter acesso a este estudo, acesse este link: www.firjan.com.br/gasnorio

 

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