ESTUDO REVELA QUE RESERVATÓRIOS DE PCHs NO BRASIL OCUPAM UMA ÁREA MUITO PEQUENA

jhjhjA Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras de Energia (Abrapch) concluiu recentemente um trabalho interessante sobre os reservatórios brasileiros. A base foram os dados divulgados pelo IBGE e Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE):  Os reservatórios da Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) correspondem a 56,75 quilômetros quadrados (km2) do território nacional, o que representa apenas 0.00066% do território do Brasil com 8.516.000 de km². Apenas os reservatórios das PCHs somam 54,78 km2, equivalente a 0,00064% do território nacional, enquanto os reservatórios das CGHs somam 1,97 km2, ou 0,00002% do território nacional. As grandes hidrelétricas (UHEs) ocupam 32.110,78km2, equivalente a 0,37732% do território e que – se somados aos 0,00066% das PCHs e CGHs – totalizam 32.167,53km (0,37798%).

O presidente Executivo da ABRAPCH, Paulo Arbex, disse  que entre os meses de janeiro a setembro deste ano 75,9% de toda a energia consumida no Brasil grgrrgrgrfoi gerada por hidrelétricas. “A relação custo-benefício e sócio-econômico-ambiental das hidrelétricas é imbatível. Ocupando quase e apenas 0,38% do território nacional, forneceram 75,9% de toda energia consumida no Brasil sem emitir carbono nem qualquer tipo de resíduo.”  Das 1.507 hidrelétricas que encontram-se em operação no Brasil, 738 são CGHs, 547 são PCHs e 222 são UHEs. No que se refere a potencial remanescente, o Brasil conta com dois tipos: o potencial hidrelétrico já identificado, estudado e com inventário aprovado junto a ANEEL – com 1.752 novas PCHs e CGHs, totalizando 15.765 megawatts de potência e o potencial não estudado ou ainda não aprovado pela ANEEL. Já o presidente do Conselho de Administração da ABRAPCH, Pedro Dias, afirmou  que o levantamento foi feito pela Associação para desmistificar, com números reais, o mito de que as hidrelétricas seriam responsáveis pelo desmatamento brasileiro:  “Uma fonte energética que ocupa defrgrgtrgaproximadamente 0,38% do território nacional não pode ser apontada como responsável por um desmatamento de mais de 25%? A conta não fecha.” 

 As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) são empreendimentos de 5 até 30 megawatts (MW) de potência. Já as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) vão de 1 até 5 (MW). As PCHs e CGHs geram cerca de 500 mil empregos diretos e benefícios ambientais como, por exemplo, a proteção das margens dos rios contra erosão, manutenção da fauna e da flora, bem como o uso múltiplo das águas para irrigação, pscicultura, lazer e abastecimento para os municípios em que estão localizadas. , explica a diretora de Meio Ambiente da ABRAPCH, Gleyse Gullin.

O Paraná registrou, no mês de agosto, a seca mais severa do país, segundo o Monitor das Secas da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico). A ferramenta mapeia o fenômeno em 19 unidades do Brasil (18 estados mais o Distrito Federal) e aponta que a região de Curitiba tem a situação mais crítica do Estado. De acordo com a última atualização, em 61,14% do Paraná houve seca grave. Já em 8,61%, na região Leste – que abrange Curitiba e Região – foi registrado seca extrema.

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