EXPECTATIVA DO MERCADO É QUE SERGIO MACHADO ESTENDA LICENÇA DA PRESIDÊNCIA DA TRANSPETRO

Sergio-MachadoO prazo de 31 dias de licença do cargo de presidente da Transpetro estipulado por Sergio Machado (foto) chega ao fim nesta quinta-feira (4), mas até agora não há uma definição oficial sobre a sua volta. No mercado de petróleo, a convicção é que ele não retomará o posto. Pelo menos não agora, já que os motivos que o levaram a se ausentar do cargo ainda não foram esclarecidos.

Procurada, a assessoria de imprensa da Transpetro informou que não tem nenhuma informação nova sobre o assunto e que, como ele está de licença, não representa ele neste momento. Disse também que não tem o contato de ninguém próximo a ele. Só na própria quinta-feira terão informações.

Quando divulgou a carta de licença, Machado afirmou que estava tomando a atitude para que a Petrobrás recebesse a aprovação da auditoria PwC em seu balanço, já que a empresa contratada pela estatal para avaliar os números do terceiro trimestre não concordara com a presença dele entre os signatários do documento.

A reclamação era fruto das acusações que o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa fez em relação a Machado, afirmando que o presidente da Transpetro fez um pagamento de R$ 500 mil para ele, em função de contratos superfaturados assinados com empresas fornecedoras da estatal. A denúncia foi feita por Costa em depoimento à Justiça Federal do Paraná e Machado negou veementemente as acusações na época, voltando a citar a questão na carta em que pediu licença.

“Apesar de toda uma vida honrada, tenho sido vítima de imputações caluniosas feitas pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, cujo teor ainda não foi objeto sequer de apuração pelos órgãos públicos competentes. A acusação é francamente leviana e absurda, mas mesmo assim serviu para que a auditoria externa PwC apresentasse questionamento perante o Comitê de Auditoria do Conselho de Administração da Petrobrás”, afirmou Machado na carta de licença.

Apesar do prazo de 31 dias da licença, até agora a Petrobrás não fechou o balanço oficial do terceiro trimestre, portanto a ressalva da PwC continua em vigor, o que reforça a expectativa do mercado de que Machado se manterá afastado da Transpetro.

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