FPSO DA ENAUTA PARTIU RUMO AO BRASIL E COMEÇARÁ A PRODUZIR PETRÓLEO EM AGOSTO NO CAMPO DE ATLANTA

ENAUTAJá está viajando para o Brasil o novo FPSO da Enauta, que vai ficar no Campo de Atlanta, na Bacia  de Santos. O estaleiro Drydocks World, em Dubai, concluiu as atividades para o primeiro teste de mar e liberou a embarcação para vir rumo ao Brasil.  Segundo a companhia, a partida do navio está em linha com o cronograma do projeto. O tempo de viagem é estimado em 45 dias, podendo variar em função das condições de mar, como explica Vinicius Passos, Gerente Executivo de Implantação de Atlanta: “Essa é mais uma etapa importante, que marca a conclusão bem-sucedida da fase de adaptação do FPSO Atlanta, objetivando entregar o projeto no prazo e dentro do orçamento previsto. Foram mais de 9 milhões de horas trabalhadas, sem incidentes, o que demonstra o mais alto nível dos padrões de segurança por parte da equipe que trabalhou na adequação do navio.”

Após a chegada da plataforma ao Campo de Atlanta se iniciarão os processos de ancoragem e conexão aos sistemas submarinos. O primeiro óleo está previsto para agosto de 2024. Além da adaptação em Dubai, o FPSO Atlanta e seu sistema submarino possuem importantes equipamentos construídos no Brasil incluindo a contratação local dos serviços para apoio aéreo e marítimo. O FPSO Atlanta foi adequado à produção do óleo do Campo de mesmo nome e conta com capacidade de processamento de até 50 mil barris de óleo e 140 mil barris de água por dia, e de estocagem de 1,6 milhão de barris de petróleo. O navio também terá um processo eficiente de gestão de carbono, o que reduzirá significativamente as emissões de gases que provocam o efeito estufa. O investimento total nesta fase 1 do Sistema Definitivo de Atlanta foi de US$ 1,1 bilhão. A Enauta e a Yinson Production firmaram o acordo para construção do navio em 2022 e em julho do ano passado, a Yinson Production exerceu sua opção de compra do FPSO Atlanta. O exercício da opção deu início a vigência dos contratos de afretamento, operação e manutenção por 15 anos com possibilidade de extensão por cinco anos adicionais, totalizando um contrato de 20 anos com valor de US$ 2 bilhões.

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