CERAWEEK É PALCO DE UM DEBATE ENTRE AS MAIORES EMPRESAS PETROLÍFERAS SOBRE A PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE

mitsuiAté a próxima sexta-feira (22), as coisas estarão agitadas em Houston, Texas, com a realização da CERAWeek, conferência global de energia. A Petrobrás anunciou a assinatura de um Memorando de Entendimentos para avaliação, em caráter não vinculante, de oportunidades de negócios em baixo carbono no Brasil, com  a Mitsui & Co. (Brasil). A parceria envolve a avaliação de potenciais oportunidades para produção de hidrogênio sustentável e seus derivados, utilização de biometano, e captura, transporte e armazenamento de CO2 (CCS). A Mitsui & Co. é uma empresa global de comércio e investimento com presença em mais de 60 países e um portfólio de negócios diversificado que abrange uma ampla gama de setores, como justificou o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobrás, Maurício Tolmasquim:  “O acordo com a Mitsui  busca identificar sinergias comuns em potenciais projetos em segmentos de baixo carbono no Brasil. Exploraremos também como estas sinergias podem abrir oportunidades comerciais no Japão, um dos maiores mercados potenciais para produtos renováveis”.

Também na CERAWeek, um debate com CEOs de grandes empresas globais de energia, com  a participação do presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, e os  CEOsjean da Exxon, Chevron, BP, Total, Equinor, Eni e Occidental. A mesa redonda teve o objetivo de fazer um balanço dos 10 anos da Oil and Gas Climate Initiative (OGCI), grupo formado por 12 empresas do setor de óleo e gás para conduzir ações em resposta às mudanças climáticas. O debate foi moderado por Daniel Yergin, vice-presidente da S&P Global e fundador da CERA, e por Bob Dudley, presidente do comitê de CEOs da OGCI.

A Petrobrás foi destacada na fala de Dudley por ser a líder mundial em captura, uso e armazenamento geológico de CO2, uma tecnologia essencial para o atingimento da neutralidade mundial de emissões. A companhia possui o maior programa de reinjeção de CO2 do mundo, nos campos do pré-sal, tendo reinjetado mais de 53 milhões de CO2 até 2023. Prates ressaltou a relevância da OGCI para a indústria descarbonizar suas operações: “É a primeira vez na história que 12 empresas de ceraóleo e gás se unem em prol de medidas de combate às mudanças climáticas. A iniciativa vem permitindo maior colaboração, investimento conjunto e aceleração das aplicações tecnológicas”.

O presidente também comentou que os resultados já alcançados são expressivos. Desde 2017, as empresas que compõem a OGCI, juntas, reduziram 50% das emissões de metano e cerca de 25% de redução de emissões de gases de efeito estufa. Prates reiterou o comprometimento da Petrobrás com a OGCI e a colaboração da indústria para descarbonização, destacando a trajetória de redução das emissões da companhia. Em 2023, a Petrobrás entregou uma redução de 1,7 milhão de toneladas de CO2e nas emissões absolutas em relação a 2022. Em comparação a 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris, a redução já é superior a 40%.

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Descarbonizar par quê? Como age a xina?