FURNAS INAUGUROU PLANTA DE GERAÇÃO DE HIDROGÊNIO VERDE NA HIDRELÉTRICA DE ITUMBIARA

WhatsApp Image 2021-12-09 at 12.06.17Um novo passo do Brasil rumo à transição energética. A Eletrobras FURNAS inaugurou na Usina Hidrelétrica de Itumbiara, localizada entre Minas Gerais e Goiás, uma planta para estudos sobre a geração de hidrogênio verde. Com um investimento de R$ 45 milhões, a ideia é ganhar conhecimentos para todo o setor elétrico brasileiro e contribuir para a transição da matriz energética do país.

Estamos apostando nas diferentes rotas de produção do hidrogênio e na versatilidade de seu uso. Para isso, pretendemos dominar o ciclo tecnológico completo desse energético”, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que gravou um vídeo para a cerimônia de inauguração. “É importante ver como FURNAS se dedica a estudar o armazenamento e a inserção da energia no sistema interligado nacional”, acrescentou.

WhatsApp Image 2021-12-09 at 12.06.17 (2)O objetivo principal do projeto é testar o armazenamento de energias sazonais e intermitentes e sua inserção no Sistema Interligado Nacional (SIN). Para tirar o empreendimento do papel, a Eletrobras FURNAS contou com a parceria das empresas Base-Energia Sustentável e PV Solar, além do apoio da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade de Campinas (Unicamp), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Goiás (Senai-GO), da Universidade de Bradenburgo (Alemanha) e do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL).

A energia gerada por um sistema fotovoltaico alimenta um eletrolisador, que por sua vez produz o hidrogênio a partir de processo físico-químico com a água. Esse hidrogênio é armazenado em forma de gás em um tanque com capacidade de 900 m³ a 27 bar, instalado na planta. E, por fim, uma célula de combustível é usada para reconversão da energia química contida no hidrogênio em energia elétrica.

WhatsApp Image 2021-12-09 at 12.06.17 (1)A energia será integrada ao SIN por meio da subestação instalada na hidrelétrica Itumbiara e servirá para os serviços auxiliares da hidrelétrica, como iluminação, ventilação e tomadas.

Além do hidrogênio, o projeto também pesquisa o armazenamento eletroquímico em baterias de lítio. Esse sistema tem grande eficiência,em torno de 94%, mas as baterias de lítio armazenam por pouco tempo e são ainda uma tecnologia muito cara. O armazenamento em hidrogênio tem maior duração, mas a eficiência é reduzida, em torno de 35%, por conta das perdas na eletrólise e na reconversão para eletricidade.

O vídeo abaixa detalha o funcionamento da planta:

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