SINAL VERDE PARA O ACORDO DE INDIVIDUALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BACALHAU

Ilustração do futuro FPSO do campo de Bacalhau

Ilustração do futuro FPSO do campo de Bacalhau

A tradicional reunião semanal da diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP) teve uma pauta com importantes tópicos nesta quinta-feira (9). Depois de dar o aval para o plano de desenvolvimento de Mero, o órgão também aprovou o Acordo de Individualização da Produção (AIP) da jazida compartilhada de Bacalhau, localizada na Bacia de Santos.

Para lembrar, o AIP é um instrumento usado quando reservatórios ou jazidas se estendem por mais de um bloco exploratório ou quando abrangem área não contratada. Em 2014, a Equinor já havia notificado a agência sobre a possibilidade de que a então área de descoberta de Bacalhau (que na época se chamava Carcará) se estendesse para além do bloco, para área não contratada.

Em 2017, durante a 2ª Rodada de Partilha da Produção, o bloco Norte de Bacalhau, que incluía a área não contratada, foi arrematado pelo consórcio formado por Equinor (40%), ExxonMobil (40%) e Petrogal (20%). Essa composição é a mesma do consórcio que atua no bloco de Bacalhau. Em janeiro, a Equinor, atual operadora de ambos os contratos, enviou à ANP o pedido de AIP da jazida compartilhada de Bacalhau.

Em março deste ano, conforme noticiamos, a ANP aprovou a fase 1 do Plano de Desenvolvimento (PD) da jazida compartilhada dos campos de Bacalhau e Bacalhau Norte. A Equinor prevê cerca de US$ 8,5 bilhões em investimentos nessa etapa do empreendimento, com expectativa de geração de 400 novos empregos e arrecadação de US$ 29 bilhões em participações governamentais.

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