GNA ANUNCIA O INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA SEGUNDA TERMELÉTRICA DO PORTO DO AÇU, COM 5 MIL POSTOS DE TRABALHO
O diretor presidente da Gás Natural Açu (GNA), Bernardo Perseke, declarou que serão iniciadas as obras da usina termelétrica GNA II, a segunda unidade do tipo desenvolvida pela empresa no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O começo da construção da planta foi anunciado hoje (30) durante o evento comemorativo pelo início da geração de outra termelétrica do grupo, a GNA I – que entrou em operação comercial há duas semanas.
A usina GNA II terá cerca de 1.700 MW de capacidade instalada e previsão de mais de R$ 5 bilhões de investimentos. O empreendimento deve gerar cerca de 5 mil postos de trabalho durante a fase de construção. Quando concluídas as obras dessa segunda planta, a GNA terá ao todo 3.000 MW de capacidade instalada no Porto do Açu. “Isso é só o começo. Além de GNA I e GNA II, temos 3.400 MW já licenciados para participar dos futuros leilões [de energia]”, disse Perseke. “Temos dois projetos de gasoduto e um projeto de Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) que queremos tirar do papel para nos tornarmos o maior hub de gás e energia da América Latina”, completou.
O evento de hoje teve a presença de representantes da GNA e de autoridades federais e estaduais, como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, a prefeita de São João da Barra, Carla Machado, o deputado federal Christino Áureo, entre outros. O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que também participou da inauguração, disse que o presidente Jair Bolsonaro não pôde comparecer à cerimônia desta quinta-feira, mas que deverá estar presente no futuro lançamento da pedra fundamental da usina termelétrica GNA II.
A cerimônia de hoje foi realizada em alusão ao início de operação da primeira usina da GNA no Porto do Açu. Para lembrar, a GNA I é uma termelétrica em ciclo combinado composta por três turbinas a gás e uma turbina a vapor, com 1.338 MW de capacidade. A usina começou a ser construída em 2018 e empregou mais de 12 mil trabalhadores em diferentes momentos do projeto. O projeto da GNA I conta também com terminal de gás natural liquefeito (GNL), o primeiro de uso privado do Brasil, onde está atracada a unidade flutuante FSRU BW MAGNA, com capacidade para armazenar e regaseificar até 28 milhões de m3 de gás por dia, além de uma Linha de Transmissão de 345 kV conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
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